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Aftosa: RS planeja status “livre sem vacinação”

O Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura (Seapa) já iniciou os estudos técnicos para tornar o estado livre de aftosa sem vacinação. "Depois, vamos acertar o plano de metas", esclareceu o chefe de Fiscalização e Defesa Sanitária da Seapa, Fernando Groff. Apesar de admitir que o projeto ainda é ´embrionário´, o diretor do DPA, Dagoberto Bueno, disse que uma das dificuldades é a integração de setores. A suspensão programada poderia ocorrer a partir de 2011, período necessário para o cumprimento de prerrogativas da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), adequações técnicas e melhoria na estrutura sanitária estadual.

Ainda neste mês o secretário de Agricultura e Abastecimento do RS, João Carlos Machado, deve receber o esboço do plano para viabilizar a retirada da vacinação contra aftosa no estado. Segundo notícia do jornal gaúcho Correio do Povo, o Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura (Seapa) já iniciou os estudos técnicos para isso. “Depois, vamos acertar o plano de metas”, esclareceu o chefe de Fiscalização e Defesa Sanitária da Seapa, Fernando Groff.

A análise está sendo realizada em parceria com o Ministério da Agricultura no RS (Mapa/RS) e vem sendo trabalhada desde as duas últimas reformulações do código terrestre da OIE. “São regras que preconizam as normas sanitárias que todos os países devem seguir”, disse.

As projeções têm como base o tempo de dois anos para a retirada gradual do medicamento, mais um ano para a certificação da OIE, além de alterações no controle de fronteira, na disponibilidade de pessoal, no trabalho institucional, dentre outros. “Não pode haver ingresso de gado vacinado nem ter animal imunizado por dois anos no território”, lembrou.

Apesar de admitir que o projeto ainda é ´embrionário´, o diretor do DPA, Dagoberto Bueno, disse que uma das dificuldades é a integração de setores. “Tem que haver interação entre o Mapa, a Seapa, Secretaria de Obras, Justiça, Saúde, Receita”, enumerou, referindo-se a Santa Catarina. “Eles (catarinenses) têm 98 barreiras fixas formadas por fiscais concursados. Se quisermos eliminar a vacinação, temos que chegar a isso aí”, destacou.

Segundo o jornal Zero Hora, a suspensão programada poderia ocorrer a partir de 2011, período necessário para o cumprimento de prerrogativas da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), adequações técnicas e melhoria na estrutura sanitária estadual.

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