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12 de março de 2010Aldo Rebelo fala sobre o Código Florestal
No programa Canal Livre da Rede Bandeirantes, do último domingo, o Deputado Aldo Rebelo, relator do código florestal, falou sobre as discussões e problemas do novo código. Veja os vídeos completos da entrevista.
O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) participou do programa Canal Livre, da TV Band, que foi ao ar no domingo passado, dia 7, às 23h30. Os jornalistas Joelmir Beting, Fernando Mitre e Antonio Teles entrevistaram o deputado sobre o trabalho de relatoria do Código Florestal brasileiro.
“A agricultura é um dos maiores trunfos – e triunfos – brasileiros e a importância da produção de alimentos se iguala à necessidade de preservação do meio ambiente; claro, questão de sustentabilidade pura e simples da própria agricultura. Uma das matérias mais importantes em debate no cenário político brasileiro é agora a reforma do Código Florestal, que regula o uso da terra. Essa lei aplicada hoje foi promulgada em 1965 e de certa forma recauchutada em 2001”, disse Joelmir Beting na abertura do programa.
Veja abaixo os vídeos da entrevista:
As informações são do site do deputado e da Rede Bandeirantes, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint
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Nada como um dia após o outro. Quem diria que um dia ouviríamos um deputado comunista dizendo coisas tão coerentes e demonstrando um senso de realidade de nossa agricultura tão bom como o Deputado Aldo Rebelo. Confesso que senti um calafrio e um certo desânimo quando ele foi escolhido relator da comissão de elaboração do novo Código Florestal mas se sua atuação for conforme seu discurso, pelo menos com suas idéias não precisamos nos preocupar. No mínimo sua preocupação em conhecer as realidades de cada região, dando importancia às audiências públicas são bons indícios de que sua atuação será equilibrada. Resta agora esperar que a maioria do congresso pense como ele.
Um Marco Regulatório me parece uma necessidade urgente. É fundamental que se respeite o que foi feito sob legislações anteriores, exceto casos onde esteja havendo degradação ambiental como erosões, assoreamentos, nascentes prejudicadas, falta de mata ciliar (largura sob critério técnico), etc.
A partir deste Marco, então sim, não seria mais permitido desmatamentos fora dos limites legais de hoje. Importantíssimo também é a inclusão das APPs no total da Reserva Legal, sob pena de inviabilizar grande número de propriedades localizadas em regiões de várzeas e de morros e válido para todas as propriedades, não apenas para as pequenas. Indiscutivelmente mata ciliar é importantíssima e hoje é APP. Não vejo porque não possa se somar a área de RL. Seria mais uma motivação para preservá-la.
Adquirir áreas fora da propriedade para constituir a RL, dentro ou fora da bacia, me parece idéia de quem não precisará fazer isso porque representa um custo enorme para a grande maioria das propriedades, o que nem a agricultura nem a pecuária de um modo geral tem condições de suportar atualmente.
O Marco Regulatório seria a solução mais equilibrada, justa e politicamente viável desde que haja as ressalvas, protegendo as matas ciliares e reconstituindo áreas onde houver sinais de degradação ambiental.
Parabéns ao Deputado Aldo Rebelo pelo seu bom senso e visão de realidade de nossa agropecuária, assim como a importancia do setor para a economia nacional.
O desconhecimento da relidade do campo das pessoas que fazem seu julgamento
baseado em informações imprecisas e ou partidárias de uma ideologia tornam os esforços empreendidos por pessoas dedicadas como o deputado Aldo Rebelo uma
tarefa árdua e na qualidade de um componente desta cadeia produtiva tenho a obrigação de fazer a sugestão para que todas as entidades de representação de classe realizem uma chamada de coscientização aos seus membros solicitanto este programa gravado pela rede bandeirantes(11-37439647) e convide-os para assistirem como uma programação fundamental para no momento adequado poderem se manifestar publicamente.Devemos estar preparados para uma mobilização ou sofreremos as consequências que os grupos organizados e fortalecidos financeiramente por interesses externos cotinuem a interferir na produção nacional.
José Adalberto Silva med veterinário,pecuarista associado da APROVA
Assisti a entrevista do deputado Aldo Rebelo na Bandeirantes. Ele sempre foi admirável: culto, equilibrado, inteligente e honesto (não é escravo do dinheiro e do poder). Políticos como ele nos enche de esperança de termos um País mais justo, onde aqueles que produzem podem usufruir do seu trabalho. Sou de Minas e agradeço aos paulistas que o elegeram para que ele sirva a todos os brasileiros.
Além da importância do tema, confisco da terra em nome da função social da propriedade, o deputado fez denúncias gravíssimas quanto a atuação do ministério público (federal e estadual) e das ONG. Grande parte do ministério público tem atuado contra os proprietários de terra e não a favor da lei. As ONG tem atuado a favor dos interesses de empresas/comércio de outros países, contra o produtor rural brasileiro.
O mundo é um só e o meio ambiente é responsabilidade de todos. No direito internacional existe um princípio básico: reciprocidade. Aqueles que não preservam as matas não podem exigir que nós o façamos. Muitos que destruíram as matas subsidiam seus produtores rurais. Aqui temos nossas terras confiscadas e ainda pagamos altos impostos.
Como disse o louvável deputado Aldo Rebelo, nos países concorrentes o produtor rural é equiparado a um servidor público, pelo suporte que recebe. Aqui somos tratados como criminosos e exploradores.
Ainda sou um pequeno produtor de leite e pretendo plantar árvores exóticas para colhê-las daqui a 25 anos. Quem sabe a falta de leite, carne e de posto de trabalho ajuda a mudar a legislação perversa e a atuação do ministério público.
assisti a entrevista do deputado aldo rabelo fiquei admirado com a coerencia, sabia o que estava falando, a realidade do que esta acontecendo
parabéns deputado espero que essas ong , ou os mings da vida não o fassa mudar de idéia
É inquestionavel o fato de termos reservas florestais que nos permitam existir neste planeta. Mais nós temos que nos lembrar que o ser mais importante deste planeta é o unico que pensa e reage as adversidades, ou seja o ser humano. Durante varios anos foram feitos desmatamentos com a finalidade de alimentar esta população que tanto cresce no mundo, e para isso foi necessário realizar incursões sobre a mata com a finalidade de alimentar esta população que cresceu, que pensa e realiza as evoluções que tanto precisa para sobreviver aos obstaculos que a propria natureza imponhe e ainda ira impor a sobrevivência de todos os seres na face da terra. Ora vejamos; Na epoca dos dinossauros, eles não destruiam a natureza, mais a natureza “sábia” se reciclou através de sua furia, modificou todo seu ecossistema destruindo todo ser vivo sob a face da terra. Ou seja nós simples mortais temos a capacidade limitada de modificar o ecossistema e tudo se transforma e não desaparece como os ecologistas dizem; Devemos então ter zelo de forma moderada pois se o ser humano desaparecer por fome, desnutrição ou falta de produção de alimento ou miséria, de nada adiantará termos aqui onças pintadas, antas, gambas, e ou outros animais se não existir o ser pensante. Portanto o que devemos é conservar, através de entidades particulares, e não de orgãos governamentais que são corruptos ainda o que resta de mata e natureza pois o que foi destruido não temos como recuperar na forma original, então ja era.
Ate que enfim alguém conseguiu enxergar a realidade de forma clara, independente de interesses políticos ou de grupos. considero muito grave a interpretação do deputado aldo rebelo sobre a realidade constatada por ele, me sinto de certa forma aliviado por outro lado preocupado ao perceber a interferência internacional em questões muito nossas como o codigo florestal motivada por questões econômicas e de mercado. fazia tempo que nao via um politico debater um tema tão controverso com tamanha lucidez e conhecimento de causa. parabéns ao deputado aldo rebelo, espero que a sociedade brasileira, a classe politica , o governo realmente acorde e pense pra onde de fato chegaremos com a elaboração de um código florestal inviável, desprovido de inteligência, sem embasamento técnico e sem considerar a necessidade e a cultura da nossa população a ponto de confundir de forma legal pessoas de bem, trabalhadoras com bandidos criminosos tratando -lhes como tal a serviço de interesses economicos maiores que as vezes ate desconhecemos. espero que a nossa sociedade saiba cobrar dos politicos e desse governo que ta aí como defender de fato nossos interesses e que as ações planejadas e desenvolvidas na parte ambiental não nos leve a um quadro de miséria e fome e de injustiça.