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Ambientalistas e ONGs voltam a atacar bancada ruralista

A bancada ambientalista do Congresso lançou ontem uma ofensiva para impedir alterações substanciais exigidas por parlamentares ruralistas no Código Florestal Brasileiro. Às vésperas da campanha eleitoral, a estratégia é radicalizar o discurso em defesa da atual legislação para constranger os ruralistas.

A bancada ambientalista do Congresso lançou ontem uma ofensiva para impedir alterações substanciais exigidas por parlamentares ruralistas no Código Florestal Brasileiro. Às vésperas da campanha eleitoral, a estratégia é radicalizar o discurso em defesa da atual legislação para constranger os ruralistas.

Auxiliados pela ONG Fundação SOS Mata Atlântica, a Frente Ambientalista decidiu “divulgar” uma lista dos principais defensores da mudança da legislação ambiental. Batizada de “Exterminadores do Futuro”, a campanha identificará quais são os deputados e senadores mais engajados no afrouxamento das regras ambientais. “A gente tem que constrangê-los. Eles têm que assumir a responsabilidade por suas opções”, diz o coordenador da Frente Ambientalista, deputado Sarney Filho (PV-MA), também conhecido como Zequinha Sarney. “Temos que usar nossas armas”.

A iniciativa foi recebida pelos ruralistas como uma “campanha intimidatória”. Classificados de “desocupados” e “paus mandados”, os ambientalistas foram acusados de trabalhar pelos interesses da agricultura de países ricos. O recém-empossado presidente da comissão, deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), ameaçou denunciar os parlamentares envolvidos na campanha no Conselho de Ética da Câmara. “É uma campanha nojenta”, emendou o presidente da comissão especial de reforma do Código Florestal, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR). “É um movimento agressivo, difamatório, sem escrúpulos e de caráter eleitoreiro”.

A lista dos “exterminadores” terá uma gradação de acordo com o nível de defesa da alteração das leis ambientais. “Queremos mostrar para a população que todos podem fazer alguma coisa contra aqueles que querem promover retrocessos a nossa legislação ambiental”, disse Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica. “E também mostrar aos políticos que estamos de olho neles, acompanhando tudo de perto”. A relação final dos políticos mais alinhados com a alteração das regras será divulgada em julho, alguns meses antes das eleições de outubro.

“É estranho que esses defensores do meio ambiente não tenham apresentado sugestões nem participado das audiências públicas”, criticou Micheletto. “O deputado Zequinha Sarney, por exemplo, não participou da audiência pública promovida em Imperatriz, no Maranhão. Não entendi o comportamento dele”.

A SOS Mata Atlântica também apresentou uma carta com os compromissos que os políticos devem adotar para proteger o patrimônio natural brasileiro. Além disso, será lançado um site que permitirá a qualquer pessoa informar sobre a atuação de seus candidatos em relação às leis ambientais.

A matéria é de Mauro Zanatta, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. Luís Octávio Faustino Dias Brandão disse:

    Esses eco loucos são apenas desocupados…deve ser por isso que eles têm tanto tempo livre para arruaças e vandalismos. “Trabalhar que é bom, nada”.

  2. jose rubens araujo vicente disse:

    O Brasil se fortaleceu com a democracia. Não podemos admitir em hipótese alguma qualquer arranhão na liberdade de expressão dos nossos parlamentares. mas o judiciário esta ai para apreciar essas situações, e no caso especifico dessas duas ong´s caso se concretiza a ameaça, cabe perfeitamente analise pelo judiciário.
    A bem da verdade, é que os ongueiros recebem recursos internacionais e do própio governo brasileiro, para fazer esse tipo de pressão, e não é pouco.
    Alguem já procurou saber qual é o estilo de vida de um ongueiro que defende o meio ambiente? em média esse pessoal ganha em torno de 10 mil reais por mês.
    por cabeça, se trabalhar o casal na causa, ganha 20 mil, detalhe, sem desconto de imposto de renda, pois são feitos contratos de prestação de serviços, que na prestação de contas, sempre será dara prejuizo.
    Quanto ganha um ongueiro que defende as causas do nordeste brasileiro? 01 salário minimo. Essa é a principal diferença entre montar uma ONG para defender
    causas do povo do semi-arido brasileiro e as riquezas da Amazônia.
    Outra questão é que o Brasil caminha a passos largos para se tornar uma superpotencia mundial, pois reune três requisitos essencias: Fartos recursos naturais ( principalmente na amazônia) é autosuficiente em alimentos e petróleo.
    A QUEM INTERESSA MANTER ESSA SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA JURIDICA NO CAMPO????

  3. Jucelino dos Reis disse:

    O deputado zequinha sarney, (só de escrever o nome dele me dá nojo) não tem moral nenhuma de vir a público atacar produtores rurais, tendo em vista que o mesmo provêm da maior familia de canalhas e ladrões que esse país já produziu.

    Estou acabando de ler, e recomendo o livro HONORAVEIS BANDIDOS, que tem na capa, nada mais nada menos, que as fuças do pai zé sarney. Assim recomendo a todos que frequentem esse espaço, que digitem no Google o nome do livro (HONORÁVEIS BANDIDOS) que desanca a família toda dos sarney, e já começarão a ter uma idéia do que é o clã sarney, com zequinha, esse bêbado imundo, lá incluido.

    Caros produtores, entendo que até o momento fomos omissos na defesa dos nossos interesses. Eu inclusive. Entretanto, nesse ano temos que reagir. Todos nós que temos acesso a esse instrumentos maravilhoso que é a internet, temos a obrigação de IMPRIMIR OS MATERIAIS importantes que recebemo através dela, e levar para os nossos vizinhos e homens e mulheres do campo, para que esses tomem conhecimento do que está acontecendo no país e que a grande mídia não divulga. Senhores , chegou o momento de fazer a nossa parte, politicamente falando, porque eles estão fazendo a parte deles, e muito bem.

    Alguém já disse que “não há nada de errado em você não se mobilizar politicamente, outros farão isso, e a esses outros você os obedecerá”.

  4. Júlio César de Cerqueira Fidelix disse:

    Como estudante de Zootecnia, conhecedor do meio rural e de muito no qual ele nos proporciona e filho de Imperatriz – MA, não admito tamanha falta de bom censo e de respeito de pessoas leigas que são comandadas por um que não esteve presente nem na mais importante audiência pública da história do estado do Maranhão, cuja família ainda comporta um império avassalador e desumano em que “sobre” vivo.
    Digo mais a fundo: Não posso aceitar uma lei em que se obriga a mantença de reserva de 80% de nossas terras, enquanto que basta atravesar-se um rio (Tocantins) em depararmos-nos com outra lei, muito mais “amena”. Nisto Sarney Filho não pensou.
    Quando eu estava na audiência pública, estive observando o comportamento dos ambientalistas. São baderneiros, só sabem gritar, não sabem o que defendem, são radicais, procuram e decoram frases bonitas para nos impressinonar e intimidar, etc, etc, etc. Enfim, toda e qualquer discussão geradas por eles sempre eram eles quem saiam com o rabo entre as pernas.
    E ainda digo mais: “Eles não plantam nem o que fumam”.

  5. Vanderlei Zaneti disse:

    Concordo que temos que preservar a Fauna e a Flora por completo,mas isso ja ta parecendo uma novela, muito se fala e nada se faz (como diz o ditado popular “tudo certo e nada resolvido”) essa tal de ONG so ta aqui pra levar o real do brasileiro! e quem paga somos nós contibuintes! PALHAÇADA!!

  6. Carlos Heitor Garcia disse:

    A arma a ser usada principalmente pelos maranhenses deveria ser a de nunca mais votar em politicos com sobrenome SARNEY.

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