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Argentina exportou 21% menos até setembro

A Sociedade Rural Argentina (SRA) disse que as exportações de carne do país nos primeiros nove meses do ano foram 21,7% menores do que no mesmo período de 2007. No entanto, a SRA disse que em valor, as exportações de carne registraram um aumento de 21,4%.

A Sociedade Rural Argentina (SRA) disse que as exportações de carne do país nos primeiros nove meses do ano foram 21,7% menores do que no mesmo período de 2007.

Em um comunicado de imprensa, a entidade ruralista disse que as vendas de carne bovina à Rússia, principal mercado em volume, caíram em 10,4%, enquanto as vendas para a Alemanha, principal destino dos cortes resfriados de alto valor, retrocederam mais de 21%.

A SRA também disse que as exportações argentinas de carne ao Chile e a Israel, terceiro e quarto compradores, caíram em 50% e 34%, respectivamente, em comparação com o ano anterior.

No entanto, a SRA disse que em valor, as exportações de carne registraram um aumento de 21,4%, apesar de nas últimas semanas os contratos já estarem sendo renegociados com baixas nos preços da carne.

A SRA disse que os dados, que são baseados em números oficiais da Aduana Argentina e da Administração Federal de Rendimento Público (AFIP), afetam o setor frigorífico através da “suspensão de pessoal e adiantamento de férias”.

A SRA alega que o presidente da Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA), Ricardo Echegaray, disse que durante os primeiros nove meses do ano autorizou exportações de 417.276 toneladas de carne bovina, “mas o certo é que os envios efetivamente enviados foram de pouco mais de 46% (193.749 toneladas) deste valor”.

Segundo o Instituto de Promoção da Carne Bovina Argentina (IPCVA), “nos primeiros nove meses do ano, dentro da União Européia (UE), só aumentaram as exportações com destino aos Países Baixos”. O instituto também disse que os envios aos Estados Unidos “também mostraram níveis inferiores ao mesmo período do ano anterior, caindo em aproximadamente 29%”.

A SRA disse que “este cenário, além de afetar a atividade dos frigoríficos, está impactando nos preços dos novilhos de exportação, que mostraram durante outubro uma baixa de 10% em seu preço”.

A reportagem é do Infobaeprofesional.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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