O governo argentino anunciou que privilegiará apenas um país na sua decisão de flexibilizar as exportações de carne – a China. O comunicado foi feito no final da tarde desta terça-feira, 28 de Setembro, após reunião do ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca argentino, Julián Domínguez, com os membros da chamada Mesa de Enlace, uma entidade que reúne as principais confederações agropecuárias do país vizinho.
De acordo com as autoridades argentinas, poderão ser vendidas 140 mil “vacas conserva”, que são animais entre oito e dez anos que, devido à idade, chegaram ao fim do ciclo reprodutivo. “A condição corporal deles não é das melhores e nesse momento saem do rebanho e são vendidos para o abate”, explica o pecuarista Víctor Tonelli ao portal argentino Bichos de Campo.
“A partir de segunda-feira (4 de Outubro), será autorizada a exportação da vaca para a China”, comentou um dos integrantes da Mesa de Enlace. Também participaram da reunião o presidente da Sociedade Rural Argentina (SRA), Nicolás Pino; das Confederações Rurais (CRA), Jorge Chemes; da Federação Agrária (FAA), Carlos Achetoni; e de Coninagro, Elbio Laucírica. Além deles, costuraram o acordo o Chefe de Gabinete, Juan Manzur, o Ministro do Interior, Wado de Pedro e governadores de províncias argentinas produtoras de gado.
No encontro, um dos principais temas de análise foram as restrições existentes à exportação de carne bovina. Embora também falassem das restrições do Banco Central para financiar produtores que tinham soja e trigo em estoque. A pasta nacional se comprometeu a levar o projeto de lei do Conselho Agroindustrial Argentino ao Congresso nesta quinta-feira.
Fonte: Agrolink.