De 28 a novembro a 14 de dezembro, a Argentina receberá uma missão dos EUA que poderá ser definitiva para que se habilite o mercado. Nesse sentido, o presidente do Consórcio de Exportadores de Carne Argentina (ABC), Mario Ravettino, disse que a expectativa é de que a Argentina tenha, em março, esse mercado operacional.
Ele disse que a visita dessa missão gera muitas expectativas, porque o mercado americano é importante e, além de sua cota de 20.000 toneladas, “é uma referência a nível internacional; nossa aspiração é que, no futuro, possamos modificar os envios para colocar nossos cortes de qualidade e identificar nichos para esse produto”.
A auditoria tem dois objetivos fundamentais: por um lado, a fiscalização do sistema e a documentação que os EUA requerem; e por outro, uma inspeção da planta.
O Fórum Mercosul Privado de Carne está trabalhando fortemente para melhorar a posição da Argentina no NAFTA. No Canadá, o país participa de uma cota denominada de “Terceiros Países”, que habita somente 11.000 toneladas, o que, para o modelo exportador de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, “a cota é praticamente insignificante”.
Ravettino disse que a Argentina fechará o ano com somente 10% a mais de volume de carne exportada, com cerca de 320.000 toneladas. Segundo ele, à medida que o rebanho pecuário se recomponha e o país conte com uma indústria frigorífica mais competitiva, “vamos aumentando”.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.