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Argentina: protesto não afetará abastecimento de carne

O Mercado de Liniers da Argentina, o maior mercado de gado do país, recebeu nesta semana uma quantidade bem menor de bovinos do que o habitual devido à paralisação feita pelo setor agrícola em protesto contra os maiores impostos. Na segunda-feira, por exemplo, chegaram ao mercado 119 bovinos, enquanto costumava ser negociados de 2000 a 4000 animais. No entanto, os próprios dirigentes ruralistas garantiram que não há perigo de faltar carne à população nos próximos dias.

O Mercado de Liniers da Argentina, o maior mercado de gado do país, recebeu nesta semana uma quantidade bem menor de bovinos do que o habitual devido à paralisação feita pelo setor agrícola em protesto contra os maiores impostos. Na segunda-feira, por exemplo, chegaram ao mercado 119 bovinos, enquanto costumava ser negociados de 2000 a 4000 animais. No entanto, os próprios dirigentes ruralistas garantiram que não há perigo de faltar carne à população nos próximos dias.

O medo de desabastecimento de carne, principalmente para a Capital Federal e Grande Buenos Aires, surgiu devido ao fato de o protesto estar programado para terminar justamente em um período de feriados.

De acordo com o jornal argentino Clarín, o vice-presidente da Sociedade Rural Argentina, Hugo Biolcati, disse que a parada não afetará a população. O mesmo disseram outros dirigentes, alegando que os frigoríficos contam com um estoque abundante de carcaças em suas câmaras, o que permitirá passar pelos dias de protesto sem grandes problemas. Segundo as fontes, o mercado somente poderia sentir falta mais próximo do final de semana. O risco, no entanto, surge se o protesto se estender além do dia 25, como impulsionam alguns grupos de produtores.

Em protestos anteriores, o Governo argentino recorreu a grandes pecuaristas amigos ou às vacas criadas pelo Exército para quebrar a paralisação e mostrar uma grande entrada de gado em Liniers. Porém, nesta ocasião isso será mais complicado, já que os produtores montaram guarda nas rodovias, em pontos estratégicos que ligam pontos importantes do país.

Frente a este cenário, o vice-presidente da Associação de Açougues da Capital Federal, Alberto Williams, disse que não será simples para os varejistas cumprir com os preços baratos para os 13 cortes populares segundo combinado entre os frigoríficos e o Governo.

0 Comments

  1. Jose Borba Moglia disse:

    A organização e o profissionalismo dos pecuaristas argentinos são itens que nossos pecuaristas devem se espelhar e aprender, não basta ser o maior rebanho do mundo, temos que ser os melhores pecuaristas em organização e profissionalismo.

  2. Rogério Andrade Marzola disse:

    Assim com estas atitudes coordenadas, união e comprometimento dos produtores é que se atingem os objetivos. Precisamos aprender a nos organizar para nos tornamos competentes tanto na produtividade porteira a dentro de nossas propriedades, e cobrar participarticipando com as nossas entidades de classe e bancadas politicas para que sejamos inseridos na sociedade como produtores dignos recolhedores de seus impostos e cumpridores das suas obrigações. Por isso com direitos de remunerações a altura do nosso comprometimento de produção de alimentos com impostos justos e com um ministerios que nos representem perante o comercio mundial.

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