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Asiáticos buscam carne do Extremo Sul

Segundo uma reportagem publicada hoje no Diário Popular, representantes da empresa asiática Bay Walk Trade estiveram ontem no Frigorífico Extremo Sul, onde conheceram as instalações e receberam uma proposta de venda inicial de 60 toneladas, informou o diretor José Alfredo Knorr, que considera o mercado asiático muito promissor, principalmente após o episódio da vaca louca na Europa.

Estiveram no Frigorífico Extremo Sul, ontem, o vice-presidente da Bay Walk Trade, Joseph Yank, e o executivo da Divisão de Compras para América, Sean Serber – o primeiro vindo de Hong Kong, na China, e o segundo, de São Francisco, nos Estados Unidos. Recebidos por Knorr e pelo gerente do Frigorífico, Paulo Real da Silva, ambos almoçaram no local.

Yank e Serber manifestaram interesse por alguns cortes bovinos que o Extremo Sul já comercializa, mas também por alguns novos, já tendo o Frigorífico apresentado a sua oferta, que será agora apreciada pelos empresários asiáticos. A resposta, informa Knorr, deverá ser imediata, como é de praxe nesse mercado específico.

Essas 60 toneladas iniciais podem representar um avanço do mercado para a carne bovina da Zona Sul na Ásia, continente onde o produto já está presente em Hong Kong e Singapura, acredita Knorr. Concretizado, esse negócio será a porta de entrada para a produção do Frigorífico Extremo Sul na China e na Coréia, informa.

Aos poucos, mercados retraídos por causa da ocorrência de aftosa no Rio Grande do Sul começam a refazer contatos com os frigoríficos gaúchos, sendo o Chile um deles, segundo Knorr. O momento, agora, é de retomar o espaço ocupado por fornecedores do Brasil Central. A vantagem para os gaúchos é que a carne produzida no Estado é a mais próxima do padrão consumido na Europa, exemplificou.

fonte: Diário Popular/RS

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