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Boitel atrai novos investimentos

Com o preço da arroba em alta, crescem os 'boitéis' pelo Brasil. Até investidores de fora do segmento estão vendo bons negócios no aluguel de cochos para confinamento de gado. É o caso da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), que investiu R$ 700 mil na construção do boitel em Piracicaba (SP), onde os primeiros animais começam a ser alojados a partir do próximo dia 1º.

Com o preço da arroba em alta, crescem os ‘boitéis’ pelo Brasil. Até investidores de fora do segmento estão vendo bons negócios no aluguel de cochos para confinamento de gado. É o caso da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), que investiu R$ 700 mil na construção do boitel em Piracicaba (SP), onde os primeiros animais começam a ser alojados a partir do próximo dia 1º.

“Como o preço do açúcar e álcool está em baixa e a cana pode até ter redução de área, procuramos oferecer novos desafios aos nossos sócios”, justificou o superintendente do projeto, Klever José Coral.

Neste primeiro ano, a Coplacana espera receber 1 mil cabeças para a engorda e a previsão é de, em três anos, chegar a 6 mil animais. A diária será de R$ 3,50, bem abaixo dos valores cobrados por outros empreendimentos do setor, que cobram cerca de R$ 5 por dia. Além da alimentação, os cooperados terão também a assistência sanitária, a cargo da Merial Saúde Animal.

Enquanto uns entram no negócio, outros investem mais. O Confinamento Malibu, por exemplo, há quatro anos no mercado em Castilho (SP), pretende ampliar a atuação e se instalar em Campo Grande (MS). Até o ano passado, o confinamento tinha capacidade estática apenas de 25 mil animais. Com a unidade em Mato Grosso do Sul terá 50 mil a mais. Segundo a analista de negócios da empresa, Ana Vasconcelos Bueno, a rentabilidade de um pecuarista que engorda o animal no boitel é de cerca de 25%.

Para este ano, o confinamento espera receber 40 mil animais na unidade paulista – em 2007 foram 17 mil – e outros 50 mil em Campo Grande.

Em Mato Grosso do Sul, a Fazenda Padrão só não triplicou o boitel neste ano porque estava em dúvida com relação aos custos, que dobraram. “E também muita gente não acreditava que o boi poderia chegar a R$ 100”, afirmou o responsável pelo empreendimento, Mário Roberto Scheide.

Os primeiros animais começaram a chegar no último final de semana e a expectativa é chegar a 1 mil – em 2007 foram 600 bovinos confinados. A diária cobrada é de R$ 5. A expectativa é que em 2009 a capacidade estática do confinamento seja triplicada – hoje são 2 mil bovinos e no ano passado eram 1 mil. “A falta de carne no mundo e a disponibilidade de grãos na região garantem a lucratividade”, comentou, dizendo que já teve retorno dos R$ 100 mil investidos no negócio.

As informações são de Neila Baldi, da Gazeta Mercantil.

2 Comments

  1. Pedro Barbosa Ravagnani disse:

    Fico assustado com os novos preços e com a consequente queda da quantidade demandada. Acredito que há um risco de queda em plena entressafra, considerando que este ano se espera um aumento considerável de animais confinados.

  2. wesley francisco barreto disse:

    Eu queria saber como faz p investir no nogocio bovino
    Qual seria os meus beneficios de lucro nesta atividade de confinamentos boiteis

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