Produtor de biodiesel adquire frigorífico no Sul
15 de abril de 2013
Mercado físico do boi gordo – 15-04-2013
16 de abril de 2013

Revista Istoé da semana mostra problemas com a conivência e falta de fiscalização nos abatedouros

Carcaças a céu aberto no matadouro Dois Irmãos, em Novo São Joaquim (MT)

Sangue escorrendo livremente pelo chão, o ranger do serrote cortando ossos e pedaços de carnes jogadas por cantos imundos e fétidos. Essa cena se repete diariamente em matadouros e frigoríficos localizados, principalmente, em cidades do interior do Brasil. Um levantamento nacional, feito durante nove meses pela ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, constatou que 30% da carne consumida no País não passa por nenhuma fiscalização. “Estamos colocando a vida dos brasileiros em risco”, alerta Roberto Smeraldi, presidente da ONG. E, pior ainda, o estudo elaborado pela Amigos da Terra constatou que 70% dessa carne não é clandestina. Ou seja, apesar de imprópria para o consumo, ela passa facilmente pelos mecanismos de fiscalização governamentais, pois transita por frigoríficos e abatedouros autorizados a funcionar, com a aprovação concedida por médicos veterinários que têm o dever de atestar a origem e a qualidade do que será levado à mesa dos brasileiros.

Diante de um quadro tão ameaçador, a posição do presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, que deveria zelar para que seus profissionais cumpram com rigor suas atribuições, é espantosa: “Se fôssemos colocar em prática todas as normas, teríamos de fechar a maioria dos abatedouros que não têm fiscalização federal”, admite. “A presença do veterinário é uma regra que, na maioria dos casos, não é respeitada. E acabou se tornando uma prática normal nesses estabelecimentos.” O problema é que a omissão ou conivência dos veterinários com esses matadouros expõe a população a uma série de doenças, como a teníase, que leva a perturbações nervosas, e a potencialmente fatal tuberculose.

Homem sem camisa abate boi no chão do matadouro: contra as regras de higiene e segurança

Atualmente, 1,39 mil frigoríficos abatem 29,8 milhões de cabeças de gado por ano no Brasil. Desse total, apenas 206 estabelecimentos são fiscalizados pelo governo federal, onde existe um controle eficiente. Nos demais, a inspeção fica a cargo das administrações estaduais e municipais. As fraudes, segundo o estudo da ONG, ocorrem principalmente nesses últimos. “Percebemos que 80% desses estabelecimentos não possuem nenhuma condição de higiene e estrutura para estarem abertos. Pode-se dizer que são iguais, ou muito próximos, dos frigoríficos clandestinos”, diz Smeraldi. “E o pior: a presença do veterinário, quando existe, não funciona.” Na prática, muitos dos veterinários contratados apenas assinam a liberação da carne, sem fazer nenhum tipo de verificação no gado ou nas condições do abate. O resultado do trabalho da ONG foi apresentado, na semana passada, à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Senado.

Parlamentares sugeriram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as condições sanitárias de toda carne vendida no Brasil. Certamente, o Conselho Federal de Medicina Veterinária será parte das investigações. Na comissão também transita uma proposta para que seja elaborado projeto de lei visando unificar a fiscalização, como ocorria no passado.

Até 1989, a inspeção era única. Com o objetivo de agilizar os processos, ela foi descentralizada. Mas a grande consequência, na verdade, foi torná-la precária. Hoje, o controle só é eficaz nos abatedouros sob responsabilidade das autoridades federais onde, inclusive, é produzida a carne para exportação. Esses obedecem a padrões rígidos de higiene e segurança alimentar, os médicos veterinários são concursados e têm estabilidade no emprego. Em boa parte dos estabelecimentos sujeitos à fiscalização municipal, por exemplo, a função é um cargo de confiança da prefeitura, situação semelhante à da maioria dos Estados. “Esse sistema fez com que houvesse a degradação das condições de trabalho. Os trabalhadores hoje passam por todo tipo de pressão e ameaças, tanto dos proprietários quanto dos políticos, e não têm a quem recorrer”, diz Wilson Roberto Sá, presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa).

Para Estados e municípios, a adesão aos padrões rígidos de higiene e segurança alimentar é voluntária e, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), apenas 20% das prefeituras brasileiras as seguem. Além disso, 68% dos municípios nem sequer têm um serviço de inspeção instalado.

“O grande problema está no abate não inspecionado, o chamado clandestino oficial”, diz Péricles Pessoa Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Essa carne, mais barata, normalmente é destinada aos açougues de bairro ou pequenos estabelecimentos populares nas periferias. Até a carne seguir para os pontos de venda, ela deve ser acompanhada por dois profissionais da área veterinária: o veterinário RT, responsável pelas condições da estrutura e higiene dos abatedouros e frigoríficos, e o fiscal veterinário, especializado em saúde animal, que acompanha todo o procedimento de abate. Porém, a presença desses profissionais, muitas vezes, é pró-forma. Existe apenas no carimbo deixado por eles mesmos no local.

Essa prática foi documentada em vídeo pela ONG Amigos da Terra em um frigorífico em Parapauã, no interior de São Paulo, onde faltam azulejos nas paredes e os animais são cortados no chão porque os ganchos nos quais as peças deveriam ser penduradas estão enferrujados. O veterinário, cujo nome é mantido sob sigilo até o final da investigação, cedeu seu carimbo aos funcionários do abatedouro para que eles mesmos exercessem o papel de fiscal. “Os veterinários mantêm esse tipo de serviço como um bico, já que é difícil encontrar uma prefeitura que pague um salário de R$ 6,5 mil, valor condizente com o trabalho de fiscalização”, reconhece Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo.

“A solução encontrada por parte dos prefeitos é contratar um profissional sem especialização na área, algo que sai bem mais barato.” Apesar de constatada a fraude, não se tem conhecimento de ações concretas do Conselho de Medicina Veterinária para impedir a irregularidade. Trata-se de uma conivência que faz com que a situação caótica dos abatedouros estaduais e municipais se agrave. “Os veterinários fazem vista grossa e deixam passar as irregularidades”, afirma Salazar, da Abrafrigo. As explicações para esse tipo de comportamento são variadas: “A gente vê de tudo, de pagamento de propina a dono de frigorífico com costas quentes com a administração pública”, acrescenta.

A interferência política, segundo os veterinários, é um problema sério que acaba desmotivando a categoria. “Muitas vezes fazemos a intervenção para fechar o estabelecimento e conseguimos lacrar. Mas depois o poder público municipal intervém mostrando somente ‘planos de investimentos’ e eles conseguem a liberação do juiz para voltar a funcionar. É essa a nossa grande dificuldade: a ingerência de prefeitos, o pedido de um amigo do prefeito e de todo o poder público”, afirma Arruda, presidente do CFMV, em defesa da classe. Tão logo um fiscal veterinário faz a identificação de um animal doente, a conduta normal é informar a Defesa Sanitária Animal.

Esse fato condena o gado e tira toda a possibilidade de o criador ter lucro. “Em média, um boi tem 300 quilos de carne. Descartando-se esse animal, perdem-se cerca de R$ 1,2 mil. É um prejuízo muito grande para pequenos pecuaristas que abatem dez animais por semana. Por isso, muitas vezes, eles fazem ameaças aos veterinários”, diz Arruda. O problema é que, como ordem de classe, o CFMV deveria tomar medidas enérgicas e não apenas lamentar. Governantes coniventes com frigoríficos e abatedouros que ameaçam a saúde pública deveriam ser denunciados, e veterinários que não cumprem sua missão deveriam ser proibidos de exercer a profissão. São medidas que dependem apenas do órgão de classe e que podem trazer resultados concretos.

Fotos: ONG Amigos da Terra; Roberto Smeraldi

Fonte: revista Istoé, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

11 Comments

  1. Jose Moglia disse:

    Crime contra a saúde pública deveria ser considerado hediondo.
    Esta reportagem mostra como é o comportamento dos politicos brasileiros a começar pelos “politicos dos conselhos de classe” , onde defender o interesse destes é mais importante do que defender a saúde da população.
    E o que fazem os nossos CRMVs, fiscalizam nós mesmos, custeados por nós e pelas empresas do ramo, nestes 18 anos de veterinario em nenhuma vez vi o Conselho fiscalizar o governo estadual ou os municipais.
    Os estados e municipios abrem concursos com salários muito abaixo do piso da classe e simplesmente os conselhos se calam, como teremos desta forma colegas comprometidos ?

  2. Magadyel Melo disse:

    Esta é a realidade cruel do país, e digo mais, tem muita coisa a mostrar ainda, tem estabelecimentos que não possuem nem água limpa e potável, vindo esta diretamente de um açude qualquer, tem uns que têm crianças trabalhando, outros onde circulam animais, outros que permitem a entrada de um animal doente ou já morto. Enfim este é o Brasil. Conhecendo o Brasil, agora não me ponha a total culpa no doutorzinho de lá do interior que ganha quinhentos reais para manter a sua família.

  3. Carlos Roberto Conti Naumann disse:

    Antes tarde do que nunca,está sendo botado a publico a situação catastrófica em que se encontra a segurança alimentar no Brasil.Pela matéria divulgada acima, deduzimos que não é necessário ser Expert no assunto para de imediato deduzir que tem muita gente com a culpa no cartório.A criação de uma CPI pelo congresso nacional, será mais uma novela para assistirmos ,vão chegar a conclusão que o melhor é deixar assim mesmo,pois vão encontrar pelo caminho muitos apaniguados seus e muitos deles não vão poder fazer parte da comissão haja vista ,estarem impedidos por força regimental por eles própios participarem desta esbornia.

  4. Francisco de Assis F. Rodrigues disse:

    Esta matéria é de grandeza imensurável, mostra a pura realidade em que vivemos. Tudo isto ocorre em decorrencia da falta de educação de grande parte da população brasileira. Analisando friamente esta matéria, observamos a falta de educação, dos políticos com suas interferências indevidas, dos técnicos em não cumprir com suas obrigações éticas profissionais, dos empresários em busca de lucros fáceis em desrespeito a saúde da população e por fim do poderes públicos municipais e estaduais não pagando salários dignos aos funcionários e as más edificações dos abatedouros.
    Os excelentes padrões de higiene dentro dos frigorificos habilitados para exportação citada na matéria, poderá ser brutalmente afetado pelo relaxamento fora dos frigorificos, devido a insistencia de algumas entidades de classe querer que a Rastreabilidade seja feita pela CNA com técnicos pagos pelos próprios produtores,em detrimentos da terceira parte, ” as certificadoras”, enfim com as mudanças propostas do SISBOV.

  5. Jose Ricardo S Rezende disse:

    O artigo aborda um ponto importante: a falta de padronização entre os serviços de inspeção federal, estaduais e municipais. É uma discussão importante. E o levantamento feito pela Amigos da Terra ajuda a iluminar o problema. Nada justifica a falta de controle sanitário da carne. E ai entra não só o abate clandestino, mas o abate com serviços de fiscalização insuficientes.

    Mas também não podemos ignorar que há uma disputa em curso entre os fiscais federais e os serviços de inspeção estaduais e municipais.

    E uma coisa sei: é impossível economicamente adotar exatamente os mesmos padrões e critérios utilizados em grandes plantas frigoríficas, algumas delas com abates diários de milhares de animais, em pequenos frigoríficos (que muitas vezes abatem menos de 10 animais por dia).

    E sei também que não é racional que descartes de gado leiteiro ou mesmo a venda de pequenos plantéis de gado de corte sejam feitas em grandes plantas frigoríficas. Imagine nestes casos transportarmos duas ou três cabeças, sem padronização, para serem abatidas em uma grande planta frigorífica localizada a mais de 300 km de distância?

    O ponto aqui é como garantir uma fiscalização adequada em pequenos frigoríficos regionais. Um padrão mínimo deve ser estabelecido. E um sistema de monitoramento pelo MAPA.

  6. Vagner da Costa disse:

    Parabenizo a equipe BeefPoint pelo esforço, no qual têm disponibilizado matérias a respeito da sanidade nos abates pelo país. Enfim o tema tomou força na mídia, num primeiro momento parece denegrir a imagem do setor, mas para mim como consumidor e técnico, acredito que sem tornar este assunto de domínio nacional, ele não fluirá pelas vertentes dos governos, sejam de âmbito federal, estadual ou municipal.
    Expresso essa opinião por que conforme relatado nesta matéria, está em questão a criação de uma CPI da carne. Muitas pessoas são contrárias às CPIs por vários motivos, mas na minha opinião não há forma mais rápida de colocar temas emergenciais no mais alto escalão da discussão brasileira. Além disso, se formos agraciados com uma CPI bem conduzida por parte dos parlamentares, é de praxe nestas situações, que a abordagem das discussões sejam embasadas em consultas a diversos setores e autoridades dos assuntos envolvidos. Por isso, gostaria de pedir à equipe e seus parceiros e leitores do BeefPoint que fiquem atentos e noticiem o máximo possível, mais especificamente a este ponto, relacionado ao andamento desta CPI.
    Mudando de assunto, gostaria de participar aos demais leitores, caso não estejam bem por dentro do tema, nesta semana o Canal Rural está exibindo uma série de reportagens sobre irregularidades no sistema de abatedouros brasileiro. Acho bem importante que todos estejam bem informados e formem opinião sobre o tema, principalmente se estivermos na iminência de ganhar uma CPI para o setor de carnes.
    Também expresso essa preocupação com a formação de opinião por parte de todos envolvidos com a pecuária por que ao contrário do que muitos pensam esse não é um tema que recai apenas sobre a indústria e suas relações com o consumidor. Na minha opinião esse tema está totalmente alinhado com discussões antigas e amplas da pecuária, como formação de demanda por carnes, cartelização de indústrias e varejistas, sistemas de produção de bovinos de corte, formação de preços de boi gordo, e temas ambientais.
    Por fim gostaria de criticar a primeira foto da matéria da “Isto é”, me corrijam se eu estiver errado, mas a foto de um depósito inapropriado de ossos constitui um risco muito ambiental, o qual não foi discutido pela reportagem, e não um risco para o consumidor de carne, o qual foi efetivamente discutido. Portanto, sem desmerecer a riqueza da matéria, me parece que esta foto está forçando uma depreciação da imagem do setor para algum público.
    Obrigado, e parabéns à equipe!

  7. Gladston Machareth disse:

    Lamentável !

  8. Robson Lopes de Abreu disse:

    Isto apenas é uma pequena mostra do que é a saúde pública brasileira. Existe movimento forte no sentido de proibir a atuação direta do Médico Veterinário na indústria e matadouros-frigoríficos. Faz parte do poder de corrupção que assola o País.

  9. Giuliano Cesar dos Santos disse:

    O problema também passa pela desvalorização do profissional médico veterinário. O veterinário não é valorizado e não se valoriza. Não é valorizado porque o poder público, com exceção da União, paga mal um veterinário para que ele faça vigilância e defesa sanitária animal e inspeção sanitária de produtos de origem animal. A remuneração de um fiscal federal agropecuário é condizente com a qualificação e a responsabilidade que o cargo tem, no entanto nos poucos estados que pagam melhor a remuneração, quando muito, chega à metade da do fiscal federal, sem falar nos municípios. E não se valoriza porque se submete a situações como as apresentadas na reportagem da Istoé e no estudo da ONG Amigos da Terra, os governos fingem que pagam e o médico veterinário finge que trabalha.
    No Brasil, a idéia de Coisa Pública é distorcida, não se pensa no coletivo como se deveria.
    O que se faz necessário é uma mudança de cultura, valorização do profissional médico veterinário e que se acabem os fingimentos, porque o que está em questão é o bem-estar e a saúde da sociedade brasileira como um todo.

  10. Ronaldo Carvalho Santos disse:

    Com a valorosa colaboração da imprensa séria deste país, coroada pela inteligente ação do Novo jornalismo investigativo (não sou jornalista ou empresário do setor), temos que,
    estamos a iniciar nova fase em que , como agentes de mudança haveremos de em breve, modificar muita coisa no país. Entretanto ainda não entendemos que, somente unidos podemos vencer máfias, corruptos e corruptores, inocentes úteis e incompetentes, Embora a abertura do debate democratize, há que seja cuidado para que as opiniões sejam inteligentes sob risco de, sermos dizimados pelo “fogo amigo”.
    Comentar que desde o império existe o problema, que nada vai adiantar que se aproveita para promover certa indústria, ou fomentar luta de classes, ao se afirmar que Veterinários do SIF, são hostis aos seus colegas do SIM e SIE, e contra as Inspeções Estaduais Municipais, Grupais e Tribais, somente interessa aos inimigos da causa que se abraça neste momento, Defesa da Saúde Pública, decência, luta contra a corrupção que dificulta a aplicação de políticas públicas honestas e prevenir que vexames exponham ao país no exterior. Continuemos, agora unidos, na luta contra o inimigo comum, esperando contar com CFMV, ABRAFRIGO, OSCIP, AMIGOS DA TERRA e MPF.

  11. Tarciso G. Mattner disse:

    Temos que ter cuidado com toda e qualquer informação e comentários extremistas, radicais. Não podemos manchar a imagem, o profissionalismo, toda a história da classe Médico-Veterinária brasileira. Não existe e jamais existirá outro profissional com a qualificação que o Médico Veterinário possui em relação a inspeção dos produtos de origem animal. Sou Médico veterinário, trabalho com a fiscalização de produtos de origem animal, e quando leio matérias e comentários extremistas, afirmando, sentenciando, a incompetência, a falta de profissionalismo da minha categoria, sinto-me moralmente espancado, diretamente humilhado e extremamente frustrado. Eu e tantos outros colegas de bem, que primam pelo profissionalismo, pela ética, pelo correto exercício da fiscalização sanitária, que todos os dias se esforçam para a melhoria da qualidade dos produtos de origem animal e pela evolução da saúde pública brasileira, sentem-se indignados, revoltados com a incompetência de “colegas” negligentes e não merecedores da honraria de serem Médicos Veterinários. Da mesma forma indignados com a generalização da culpa dos atos e procedimentos, por parte da imprensa e profissionais ligados à cadeia produtiva, transmitindo à população uma imagem totalmente errada a respeito do profissional Médico veterinário. O problema realmente existe, requer urgentes esforços no sentido de melhorar o sistema, os procedimentos de inspeção e a qualidade dos abatedouros municipais e frigoríficos de pequeno porte. A situação é extremamente complexa, mas necessita de uma análise profunda e, acima de tudo requer uma solução eficiente. MAPA, Governos Estaduais, Municipais e CFMV, devem iniciar o mais breve possível essa reestruturação do sistema de inspeção sanitária brasileira. Com certeza isso envolverá tempo, muita organização, boa vontade e investimentos.

plugins premium WordPress