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Caso de EEB mostra que programa de vigilância do Canadá funciona

O produtor rural da área de Spruce Grove, que relatou sobre uma vaca suspeita de estar infectada coma encefalopatia espongiforme bovina (EEB) deveria ser elogiado por manter o sistema de vigilância contra essa doença do Canadá em funcionamento, disseram observadores da indústria.

“Essa pessoa não deveria ser punida, mas sim, parabenizada, porque isso mostra que o sistema de vigilância funciona”, disse a professora de carcaça e ciência da carne da Universidade de Alberta, Heather Bruce.

O relato inicial de que uma vaca em Alberta apresentou resultado positivo para EEB inicialmente levantou preocupações sobre os preços, mas Bruce disse que esses relatos são essenciais para construir a confiança dos clientes de exportação que precisam saber que o sistema de regulamentação do Canadá está funcionando.

O sistema de vigilância contra EEB do Canadá faz em média cerca de 30.000 testes por ano, feitos em uma base voluntária pelos produtores de bovinos. Os produtores devem pedir testes em animais com maior riscos, como os de mais de 30 meses de idade que estão mortos ou doentes, ou em animais que mostram sintomas de problemas neurológicos.

Rob McNabb, gerente geral da Associação Canadense de Pecuaristas, disse que todos os produtores rurais que participaram do programa de vigilância contra EEB devem ser elogiados.

“É importante continuar fazendo isso, primeiro, porque isso encontra esses casos. Segundo, porque a vigilância fornece a confiança ao público do Canadá e global de que temos um sistema em funcionamento que está fazendo seu trabalho, que é procurar a doença e demonstrar que todas as medidas de controle de riscos que estão sendo executadas são eficazes”.

O Canadá atualmente tem o status de “risco controlado” para EEB nos mercados internacionais. Esse caso não deverá afetar o status ou resultar em embargos aos produtos de carne bovina canadenses, mas adiou a possibilidade do Canadá de solicitar o status de “risco desprezível”, mantido por Estados Unidos e Austrália, por exemplo.

Fonte: Edmonton Journal, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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