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Ceará: falta de inspeção dificulta venda de carne

A pecuária tradicional cearense não vem acompanhando o dinamismo corrente em segmentos como a criação de camarão, que nos primeiros seis meses do ano exportou o equivalente a US$ 32,3 milhões, 32% do total nacional no período. Para os rebanhos bovino, ovino, caprino e suíno a realidade é diversa. O estado está impedido de vender tanto carne quanto animais vivos para algumas regiões do País e não pode sequer pensar no mercado externo.

Na prática, os rebanhos cearenses estão submetidos a um duplo cerco. Além do problema da febre aftosa, a inexistência de abatedouros com Serviço de Inspeção Federal (SIF) impede a saída dos produtos. Sem essa certificação, os matadouros cearenses que funcionam legalmente estão autorizados a comercializar os produtos de carne somente no âmbito estadual – uma vez que possuem apenas o Serviço de Inspeção Estadual (SIE).

Na avaliação de José Delorges Gomes, da Célula de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Seagri), duas questões explicariam o desinteresse dos abatedouros cearenses em possuir a certificação federal: o diminuto tamanho do rebanho, que torna o Ceará um estado importador de carne, e as restrições de mercado por conta da febre aftosa. “A carne e os produtos locais são aceitos apenas em estados que estão na mesma situação do Ceará”, disse.

Conforme a Delegacia Federal da Agricultura (DFA) no Ceará, na região Nordeste os estados da Bahia e Sergipe são considerados “livres de aftosa com vacinação”, o Maranhão tem alto risco e os demais estão conceituados como risco desconhecido.

Fonte: Gazeta Mercatnil (por Darlan Moreira), adaptado por Equipe BeefPoint

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