Num contexto de baixa liquidez, de acordo com colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), frigoríficos seguem pressionando as cotações por causa da dificuldade de venda de carne, enquanto pecuaristas tentam preços maiores alegando preços altos da reposição.
Nesse cenário, a urgência do negociador (comprador ou vendedor) é que tem determinado o patamar de preço. Entre 21 e 28 de janeiro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa teve pequena alta de 0,38%, a R$ 143,21 nessa quarta. No acumulado de janeiro (até o dia 28), a variação é ligeiramente negativa (-0,38%).
Já no caso do bezerro, constata-se aumento dos preços ao longo do mês, mas pequeno recuo nos últimos sete dias. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (nelore, de 8 a 12 meses, em Mato Grosso do Sul) fechou a R$ 1.214,08 nessa quarta-feira, queda de 1,48% em relação à quarta anterior. Na parcial de janeiro, o Indicador se elevou 2,61%.
Em relação à carne bovina, apesar de ter se desvalorizado no correr de janeiro, ainda está em patamares de preço muito superiores aos do mesmo período de 2013.
Fonte: Cepea, adaptada pela Equipe BeefPoint.