Quatro fazendas no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, totalizando três mil reses, participam do projeto piloto de certificação e rastreabilidade da carne brasileira, desenvolvido pela organização não-governamental Instituto Gênesis, de Londrina (PR). A meta é, em cinco anos, estar exportando US$ 50 mil toneladas do produto, com uma receita próxima a US$ 400 milhões.
As fazendas do projeto piloto servirão de modelo para as demais, e também serão vitrine para a missão alemã que chega ao Brasil no próximo mês para contatos comerciais. Henrique Victorelli Neto, presidente do Instituto Gênesis, acredita que no primeiro ano a demanda para a Alemanha seja de, aproximadamente, quatro mil toneladas de carne in natura, de cortes nobres, em valores de US$ 30 milhões, a partir de janeiro de 2002.
A certificação se dará em todo o processo, desde a produção até a entrega do produto ao consumidor final. Através de um código de barras, o consumidor poderá acessar o site da ONG e, a partir dele, obter informações sobre o produto adquirido. Estima-se que, com a certificação, o País possa ganhar novos mercados, incluindo os que têm barreiras sanitárias.
O corpo técnico do instituto e equipes licenciadas devem fazer relatórios mensais sobre as propriedades rastreadas. A intenção é agregar, inicialmente, uma arroba de boi a mais para cada animal rastreado.
fonte: Gazeta Mercantil (por Neila Baldi), adaptado por Equipe BeefPoint