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China pode importar produtos de carne de maior valor do Uruguai

carne-uruguay

A demanda por cortes bovinos em porções e produtos processados na China está firme, a carne uruguaia está muito bem posicionada e, todavia, há muito espaço para crescer nesse mercado.

Os exportadores, com o apoio do governo, vêm analisando a possibilidade de poder entrar, no futuro, com produtos preparados diretamente para o consumo, uma vez que os protocolos sanitários entre ambos os países forem acordados e a exportação for habilitada. O Uruguai já está trabalhando para começar a transitar esse caminho e esses produtos já existem no mercado, mas são feitos a partir de carne exportada à China porque, todavia, não há acordo sanitário.

No entanto, já um caminho longo a percorrer, mas surge uma nova possibilidade de valorizar a carne exportada, em um destino que hoje está comprando 50% do volume embarcado e que é chave, porque, além disso, permite a entrada de cortes com osso. “São processos longos, as o importante é que a demanda existe e o interesse dos exportadores também”, disse o presidente do Instituto Nacional de Carnes (INAC), Federico Stanham, para quem a entrada de produtos processados “será feita de forma natural”.

O diretor geral para o Cone Sul do Grupo Marfrig, Marcelo Secco, empresário que também integrou a missão comercial à China, reconheceu que “temos um trabalho bastante recente e agressivo na China”.

Secco disse que “a oportunidade para produtos processados é bem importante” e reafirmou que o Uruguai tem a possibilidade de realizar internamente alguns processos para chegar com produtos de maior valor agregado aos consumidores chineses.

Stanham disse que pode ver, através de empresas que realizam comércio eletrônico na China, que “há demanda por cortes de carne uruguaia em porções feitas na China, mas de produto congelado que vai daqui” e, para ele, o mais importante é que há “uma tremenda aceitação do produto uruguaio”.

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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