CNA questiona UE pela ausência de cotas para carne bovina nas negociações com o Mercosul
18 de maio de 2016
Após subir 40% com anúncio de reestruturação, ações da JBS caem
18 de maio de 2016

CNA defende acordo com o Japão para redução de tarifas de exportações

Picos tarifários impostos pelo Japão aos produtos do agronegócio do Brasil inibem as vendas externas da agropecuária brasileira, existindo casos extremos com tarifas equivalentes a 374,41%. Essa realidade é demonstrada no estudo “Barreiras Comerciais: os Picos Tarifários Japoneses e o Agronegócio Brasileiro”, elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais (SRI), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Diante das barreiras tarifárias e sanitárias impostas pelo governo japonês às importações de produtos agropecuários do Brasil, a CNA defende a negociação de um acordo bilateral entre os dois países, tendo em vista a morosidade atual da Organização Mundial do Comércio (OMC).

O estudo da CNA identificou que 20,7% dos produtos do agronegócio sofrem com picos tarifários japoneses. Para produtos selecionados no estudo, 1/3 das tarifas supera 30% do valor de importação e, muitas vezes, avalia o documento, essas tarifas chegam a extremos, mais de 100%. A pecuária, incluindo miudezas como línguas e intestinos de bovinos e suínos, além de carnes processadas de peru, frango e bovinos, enfrenta obstáculos, devido aos picos tarifários impostos pelo Japão –  as tarifas variam de 12,8% a 50%.

Em relação a couros e peles, por exemplo, o Japão foi um grande importador entre 2012 e 2014, mas, por vezes, chegou a exportar esses produtos. Assim, no entender da CNA, para proteger sua indústria, o país mantém picos tarifários para dez produtos de peles, couros e derivados.

Clique aqui para acessar o estudo completo.

Fonte: CNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress