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Comissão russa faz visita ao Paraguai

A comitiva enviada pelo Serviço de Vigilancia Fitosanitária e Veterinária da Rússia inicia suas atividades de verificação hoje, que determinará se o Paraguai está apto ou não para exportar novamente carne aquele país.

São 4 visitantes, que manterão reuniões (16/10) com os integrantes do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), com o fim de atualizar-se com os procedimentos empreendidos pelo país para a eliminação do aparecimento da febre aftosa em Sargento Loma, San Pedro del Ycuamandyyú, região onde houve o foco. Posteriormente, no transcorrer da semana a comissão visitará os laboratórios da Senacsa na região do foco (o estabelecimiento Santa Helena e vizinhos), asim como dos frigoríficos do norte do país (Concepción e Neuland), confirmou o diretor de Qualidade Animal do Senacsa, Manuel Barboza.

Indicou ainda que o melhor resultado desta missão será o respaldo para o país no que se refere a reconquista dos mercados internacionais, deixando a cargo de cada nação que tome suas medidas de acordo as questões comerciais e/ou políticas.

“Vamos por todo o empenho necessário para recuperar os mercados e atualmente estamos limitados à Russia”, afirmou. Mesmo assim, as negociações com Argentina e Uruguai para que permitan o transito de carne paraguaia por seus territórios, uma vez reiniciadas as exportações, continuan e não se descarta que a abertura se consiga em algumas semanas mais.

Russia representa 34,5 % do volume de exportações de carne paraguaia, com 41.479 toneladas desde janeiro a agosto deste ano. Esta quantidade está avaliada em USD 176,4 milhões, equivalentes a 27,8 % do total exportado até aquele mês, de um total de USD 635,7 milhões.

Se o Paraguai for aprovado pela auditoria russa, poderá iniciar suas exportações inclusive em meados do mês de novembro, o qual segundo o titular do Senacsa faria reativar os 50 % da industria frigorífica.

O Paraguai estaría em condições de exportar antes do fim de ano, sobre tudo a destinos como Rússia e países considerados “aftósicos”, é dizer, que tem o mesmo estatus sanitário, entre os que se encontran Venezuela, Vietnã e outros de origen africano.

Para início de 2012, se a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) autoriza a zona de contenção, poderá exportar de todo o território restante. Assim, para setembro de 2012 é possível recuperar a certificação de país livre de febre aftosa com vacinação. Transcorrido um período, os mercados “premium” como Chile e a UE permitirão a importação do Paraguai.

Apoio da Panaftosa

O Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) enviou ao Paraguai o chefe de Epidemiologia da Panaftosa, doutor José Naranjo, ocasião na qual o especialista afirmou que existe um grau de vulnerabilidade não somente no país, mas sim regionalmente, para que ao menos nos papéis a luta contra a doença se encare de maneira conjunta entre os membros.

Fonte: Diário Última Hora do Paraguai (16/10/2011), traduzida e adaptada por Elizeu do Vale .

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