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Confira as boas perspectivas para carne bovina dos EUA na feira de ANUGA

A maior feira de alimentos do mundo para comércio varejista e para o mercado de foodservice, (ANUGA), costuma atrair milhares de compradores da Europa, Rússia, Oriente Médio e Ásia Central. A edição de 2011 teve mais de 155.000 participantes de 180 países, com quase 7.000 expositores.

O evento comercial de carnes teve cerca de 800 expositores de 45 países, incluindo muitos mercados da carne dos Estados Unidos.

“A ANUGA é particularmente impactante para o segmento de proteínas, porque você tem muitos líderes da indústria de carnes de todo o mundo que vem a esse evento”, disse o vice-presidente sênior da Federação de Exportações de Carnes dos Estados Unidos (USMEF), Dan Halstrom. “É realmente uma oportunidade rara reunir toda a indústria mundial de carnes em um só lugar”.

Nos últimos quatro anos, o acesso das exportações de carne bovina à União Europeia (UE) melhorou por causa de uma cota de carne de alta qualidade, livre de tarifas. A carne bovina precisa ser de animais não tratados com hormônios e cumprir certos requerimentos de alimentação e classificação para se classificar dentro da cota.

Evitando, assim, a tarifa de 20% aplicada para a maioria da carne bovina importada pela UE. Os compradores europeus importaram cerca de 16.750 toneladas de carne bovina dos Estados Unidos sob uma cota sem tarifas.

“Há alguns anos, uma grande porcentagem de carne bovina dos Estados Unidos entrando na Europa se limitava a apenas três ou quatro países”, disse o diretor regional da USMEF para Europa, Rússia e Oriente Médio, John Brook. “Porém, hoje, a carne bovina está presente na UE e em alguns países, esta disponível em uma base bastante ampla. Na Suécia e na Itália, por exemplo, os consumidores têm acesso à carne bovina dos Estados Unidos não somente no setor de hotel/restaurante, mas também, no departamento de carnes do supermercado”.

A indústria dos Estados Unidos continua frustrada pela falta de acesso à Rússia que, oficialmente, fechou seu mercado para a carne bovina dos Estados Unidos em fevereiro devido a um impasse sobre o uso de beta-agonistas. Em 2012, as exportações dos Estados Unidos à Rússia alcançaram o recorde de US$ 307 milhões.

Apesar do fechamento, Halstrom enfatizou a importância de alcançar os compradores russos na ANUGA, à medida que os oficiais comerciais dos Estados Unidos continuam trabalhando na reabertura do mercado. Ele disse que várias repúblicas ex-soviéticas surgiram como destinos promissores para a carne bovina dos Estados Unidos. “Ucrânia, Cazaquistão, Turcomenistão e Azerbaijão estão entre os mercados que conduziram esforços promocionais para a carne bovina dos Estados Unidos. E esses são todos países para os quais podemos exportar hoje”.

A indústria de carne bovina dos Estados Unidos também não tem acesso ao principal mercado do Oriente Médio, Arábia Saudita, que fechou para a carne bovina americana após o caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) em 2012. Porém, Halstrom disse que mercados como os Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Qatar, Bahrain e Jordânia foram bem representados na ANUGA, junto com Egito, que continua sendo um dos principais destinos da carne americana.

Apesar de seus recentes problemas políticos e sociais, as exportações dos Estados Unidos ao Egito (até julho, 82.463 toneladas) foram levemente maiores que no ano passado e ficaram em quarto lugar no ranking em volume, depois de Japão, México e Canadá.

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Fonte: BeefMagazine.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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