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Conheça as 5 carnes mais caras do mundo

O universo das carnes premium envolve mais do que simples cortes – é um mundo de tradições, métodos rigorosos e sabores únicos. Essas carnes são o ápice da gastronomia para quem busca uma experiência única – e também são caras.

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), o consumo global de proteínas da carne aumentará em 14% até 2030 em comparação com a média do período de 2018-2020.

No Brasil, o mercado de carne premium está se expandindo rapidamente, com um aumento esperado de cerca de 10% no consumo interno em 2024

As 5 carnes mais caras do mundo

1. Carne de Wagyu (Japão)

A carne de Wagyu é famosa por seu alto grau de marmoreio, o que resulta em uma textura extremamente macia e um sabor amanteigado único. 

Os tipos mais renomados incluem o Kobe Beef, proveniente da região de Hyogo, e o Matsusaka Beef, com qualidades igualmente premiadas. 

A classificação da carne Wagyu é feita com base em fatores como marmoreio (grau A5 é o mais alto), cor e textura. Essa carne pode custar até R$ 2.000 por quilo, dependendo da qualidade.

2. Carne de Boi Kobe (Japão)

O Kobe Beef, talvez a carne mais famosa do mundo, é um tipo de Wagyu. A certificação da carne exige uma linhagem pura, alimentação controlada com grãos de alta qualidade e manejo detalhado do boi

O marmoreio dessa carne é incomparável, resultando em uma experiência gastronômica sem igual. O preço do Kobe Beef é uma média de R$ 1.500 por quilo em alguns casos.

3. Carne de Porco Ibérico (Espanha)

A carne de porco Ibérico é derivada de uma raça autóctone criada em liberdade e alimentada principalmente com bolotas, o que confere à carne um sabor singular e rico em gorduras saudáveis. 

Entre as variantes, destacam-se o Jamón Ibérico de Bellota e o Jamón Ibérico de Cebo. O Jamón Ibérico de Bellota, o mais prestigiado, pode ter preços médios de R$ 1.500 por quilo.

4. Carne de Frango Bresse (França)

O frango Bresse é conhecido por sua plumagem branca e patas azuis, características exclusivas da região de Bresse, na França. 

Criado em condições específicas que garantem o bem-estar do animal e uma alimentação natural, essa carne é famosa por sua textura macia e sabor distinto. O preço médio pode variar em torno de R$ 150,00 por quilo.

5. Carne de Cordeiro da Bretanha (França)

A carne de cordeiro da Bretanha, conhecida por sua suavidade e aroma delicado, provém de animais criados em pastos com influência do ar marítimo, o que agrega um toque único ao sabor. 

A criação tradicional e as práticas sustentáveis contribuem para a sua exclusividade. O valor por quilo pode chegar a R$ 400 por quilo.

Fatores que influenciam o preço das carnes mais caras do mundo

Raça e genética

A genética é um dos principais determinantes da qualidade da carne. Raças como o Wagyu, famoso por seu marmoreio, o Berkshire, que produz carne suína de alta qualidade, e o frango Bresse, símbolo de excelência em carne de ave, exemplificam como a seleção genética é essencial para a produção de carnes premium.

Criação e alimentação

O método de criação impacta diretamente a qualidade da carne. Animais criados em liberdade e alimentados com dietas ricas, como bolotas ou grãos selecionados, desenvolvem carne de sabor mais profundo e melhor textura. 

Práticas de bem-estar, como espaço adequado e manejo cuidadoso, também elevam o valor final do produto.

Processamento e maturação

O processo de abate e maturação influencia o sabor e a maciez da carne. O método de maturação a seco (dry-aged), por exemplo, é altamente valorizado, pois intensifica o sabor e melhora a textura. 

Cortes feitos por açougueiros especializados também agregam valor, garantindo um produto de alta qualidade.

Oferta e demanda

A raridade de algumas carnes, somada à demanda crescente por produtos exclusivos, faz com que os preços subam consideravelmente. 

A exportação limitada e o desejo dos consumidores de adquirir o melhor contribuem para a alta nos preços.

O mercado de carnes premium é movido pela busca por excelência, refletindo um complexo equilíbrio entre genética, criação, processamento e demanda. O crescente interesse por essas iguarias indica que a valorização continuará, consolidando a importância da produção especializada.

Fonte: Estadão.

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