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JBS deve exportar quase 1 milhão de toneladas de produtos para China em 2024

A JBS, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, deve exportar quase um milhão de toneladas em produtos para a China neste ano, estimou nesta segunda-feira (4/11) o empresário Wesley Batista, conselheiro e acionista da JBS e de sua controlada nos Estados Unidos, a Pilgrim’s Pride.

“O Brasil está abrindo mercado porque a demanda está lá”, disse o empresário, durante evento online do BTG Pactual, sobre a demanda internacional pelos produtos agropecuários brasileiros.

Também presente no evento transmitido pela internet, o presidente do conselho de administração da Granja Faria, Ricardo Faria, acrescentou que “as pessoas vão ficando cada vez mais com necessidade de hábitos alimentares sofisticados, e a própria China pode ter aumentos relevantes de consumo”.

Além disso, Faria enxerga um horizonte promissor para as vendas externas de ovos e carne de aves, com um potencial importante de crescimento na Índia.

De acordo com os empresários, a busca pelos produtos brasileiros existe também porque o país é um dos poucos onde a oferta ainda tem espaço para aumentar, dada a quantidade de pastagens degradadas que podem ser aproveitadas para produção rural.

“Os Estados Unidos têm 100 milhões de cabeças de gado. O Brasil tem 200 milhões, e os Estados Unidos produzem mais que o Brasil, por aí se vê como o Brasil consegue aumentar [a produção]”, exemplificou Batista.

O uso de tecnologia e nutrição animal adequadas são algumas das maneiras de incrementar a produtividade na indústria de carnes.

“[Temos que] aproveitar a demanda crescente que o Brasil tem condição de suprir”, enfatizou.

Entre os desafios a serem superados, Batista citou os gargalos existentes na questão trabalhista e custos tributários. “Vamos ver a reforma tributária. É um tema para ser endereçado há décadas no país e, se bem endereçado, será um grande avanço”.

Há também escassez de mão de obra e infraestrutura em alguns polos produtores. “Na planta de Diamantino, em Mato Grosso, nós abatemos duas mil cabeças de bovino por dia. Eu queria elevar para três mil e não tem gente. E se falarmos que vamos buscar [mão de obra] em outro Estado, não tem moradia”, disse Batista.

O empresário da Granja Faria acrescentou entre os desafios a questão do autocontrole dos frigoríficos, “que tem que ser implementada”.

Fonte: Globo Rural.

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