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Consumo de carne bovina cai em 8,3% na Argentina e é o segundo mais baixo em 16 anos

O consumo de carne bovina por habitante na Argentina ficou em média nos primeiros dez meses do ano em 55 quilos/ano, o que implica uma queda de 8,3% interanual, segundo dados da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da Argentina (CICCRA).

“Por outro lado, a média móvel dos últimos doze meses foi de 55,4 kg/hab/ano, no décimo mês do ano, 7,3% menor do que no ano anterior”, ou seja, o segundo nível mais baixo dos últimos 16 anos, apenas acima dos 54,5 quilos de 2011.

“Com variações mínimas nos dados, na mesma comparação entre janeiro e outubro de 2016, o Instituto de Promoção de Carne Bovina Argentina (IPCVA) detectou que o consumo de carne bovina retrocedeu esse ano a seu nível mais baixo nos registros históricos, com uma média móvel de 55,2 quilos anuais por habitante e uma queda de 8,2% com relação a 2015”.

Em outro aspecto, a CICCRA calculou que as exportações de carne nos dez meses tinham crescido em 16,2% interanual, enquanto que nesse período baixaram os níveis de abate e produção.

Em outubro, a indústria frigorífica abateu 991 mil cabeças, 1,8% a menos que no ano anterior. Os abates totais nos primeiros dez meses foram de 9,61 milhões de cabeças, o que significa uma queda de 6,1% anual e “se constituiu na quinta mais baixa dos últimos 37 janeiro-outubro”.

A produção total de carne em outubro caiu em 1,6% interanual e, em dez meses, baixou em 5,6%. “A produção de carne caiu percentualmente menos que os abates, indicando um aumento incipiente no peso ao abate com um crescimento de 0,5% anual”.

O consumo interno absorveu 90,6% da produção total, ou seja, 1,963 bilhão de toneladas de carcaça com osso, o que representa uma queda de 7,4% interanual.

Fonte: Infobae, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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