No dia 5 de abril foi realizado o Beef Summit Sul, em Porto Alegre – RS. O evento foi organizado pelo BeefPoint, em parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB). O Beef Summit Sul reuniu nomes de sucesso do agronegócio para discutir e debater os rumos da pecuária de corte no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
No dia do evento, o BeefPoint homenageou as pessoas que fazem a diferença na pecuária de corte no Sul do Brasil através de um prêmio. Houve vários finalistas, em 19 categorias diferentes.
Os nomes foram indicados pelo público; em uma primeira etapa, através de um formulário divulgado pelo BeefPoint. Na segunda etapa, o público escolheu através de votação, o vencedor de cada categoria. Para conhecer melhor essas pessoas, o BeefPoint preparou uma entrevista com cada um deles.
Confira abaixo, a entrevista com Eduardo Fornari, um dos indicados ao Prêmio BeefPoint Edição Sul, na categoria Profissional – restaurante.
Eduardo Fornari mora em Campo Grande – MS. É formado em administração de empresas pela UFRGS e trabalha desde 2005 no restaurante Vermelho Grill, quando iniciou o projeto para abrir a primeira filial do restaurante em Porto Alegre. Atualmente está focado na expansão do negócio como franquia.
BeefPoint: Qual o maior desafio da pecuária de corte do sul do Brasil hoje?
Eduardo Fornari: Produzir carne de qualidade, padronizada e durante o ano inteiro com foco no consumidor final.
BeefPoint: Qual o exemplo de pecuária do futuro no sul do Brasil hoje? Quem você admira por fazer um excelente trabalho?
Eduardo Fornari: Para mim, o maior exemplo da pecuária do futuro é a aliança mercadológica firmada entre a indústria, o Marfrig, os produtores via a Associação Brasileira de Hereford e Braford e o restaurante Vermelho Grill. Admiro o trabalho do Guilherme Dias.
BeefPoint: Como podemos vender a carne do sul do Brasil de forma diferente e especial, em outras regiões do Brasil e no exterior?
Eduardo Fornari: O sul do Brasil tem as melhores condições para produzir carne de qualidade, acho que esse rótulo de carne do Sul é muito pouco explorado. Eu, que moro no centro-oeste, não vejo carne no mercado com o selo do Sul.
BeefPoint: Qual inovação / novidade na pecuária de corte você mais gostou dos últimos anos? O que estamos precisando em inovação?
Eduardo Fornari: Acho que a pecuária de corte precisa evoluir muito em pesquisa. Para mim, a novidade mais importante foi mudar o foco de produção para o consumidor, pois é ele que paga toda a cadeia da carne.
BeefPoint: O que o setor poderia / deveria fazer para aumentar sua competitividade no sul do Brasil?
Eduardo Fornari: Divulgar mais o trabalho que o produtor faz. Acho que o consumidor final não tem noção do que se faz dentro da porteira, o quão sério é esse trabalho que acaba se escondendo atrás de uma simples etiqueta de uma marca de carne. Por outro lado, penso que os produtores deveriam se unir com a indústria para poder reduzir custos de produção.
BeefPoint: O que você implementou de diferente na sua atividade em 2012?
Eduardo Fornari: A parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford e o Marfrig.
BeefPoint: O que você fez em 2012 que te trouxe mais resultados?
Eduardo Fornari: A parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford e o Marfrig.
BeefPoint: O que você pretende fazer de diferente em 2013? E porquê?
Eduardo Fornari: Divulgar mais minha empresa para crescer como franquia, levando ao consumidor do Brasil uma carne de qualidade e procedência.
BeefPoint: Qual sua mensagem para os pecuaristas?
Eduardo Fornari: Façam alianças mercadológicas e acreditem na sua atividade, que é de uma importância enorme para o Brasil.
BeefPoint: Qual sua mensagem para a indústria frigorífica e varejo?
Eduardo Fornari: Como elo forte da cadeia produtiva, vejam os produtores como aliados e os ajudem a produzir mais e melhor.
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