O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) está trabalhando no projeto de um protótipo de planta de abate móvel multiespécie que contemple a norma vigente quanto ao abate trânsito, comercialização e tratamento de resíduos.
O projeto está sendo coordenado com a Universidade da República (Udelar) e terá uma primeira etapa experimental em dois estabelecimentos: um na Faculdade de Veterinária localizado sobre a rota 102 e no Centro Regional Sul da Faculdade de Agronomia, região onde existe uma concentração importante de produtores de suínos.
Para a realização do protótipo, foram realizadas consultas anteriores com todos os membros envolvidos, como o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), as prefeituras e Montevidéu e de Canelores, a Udelar e produtores. Também foram levantados antecedentes na região e no mundo.
Entre os objetivos do sistema estão fornecer apoio aos pequenos produtores que, por sua escala, não podem contar com o envio de sua produção a grandes plantas frigoríficas, controlar o abate clandestino e impulsionar boas práticas de abate entre os produtores, bem como gerar conhecimento entre os estudantes da Udelar vinculados à experiência.
O sistema instalado no caminhão funciona com dois operários, incluindo zona suja e zona limpa de abate diferenciadas e separadas por filtro sanitário, e uma câmara de frio com capacidade para armazenar o abate diário. Os estabelecimentos onde chega a unidade móvel deverão contar com os serviços necessários para cumprir com as condições higiênico-sanitárias exigidas. O caminhão poderá fazer abates de suínos, caprinos, bezerros, coelhos, entre outros.
Os dados são do INAC, traduzida e adaptada pelo BeefPoint.
5 Comments
Matéria de alto interesse para nossas autoridades, pois é um belo exemplo a ser seguido. No Brasil o produtor de pequenos animais, em escala reduzida, não tem outra alternativa a não ser o abate clandestino. Os açougues do interior do Brasil, em sua grande maioria, só comercializa suínos originários de abatedouros clandestinos ou com abate realizado na própria propriedade rural ( sem as condições sanitárias ideais ).
Excelente iniciativa. Essa proposta poderia ser analisada para nossas regiões mais distantes e carentes de plantas frigoríficas. Também no combate ao abate clandestino que é o grande vilão da nossa ovinocultura gaúcha e brasileira.
Délvio
É uma ideia sensacional.
Grato,
Nilo C. D. Santiago
CRMV-PE Nº 0420
Recife Pe
Não é dificil,montar em uma carreta 3 eixos,tipo baú.Deverá prever tanques para armazenar agua,e residuos de sangue,de buchos e de orgãos condenados.Para tanto deverá a meia carcaça ser cortada quente,separando o quarto dianteiro,em virtude da altura dos trilhos ficar no máximo 2.50 metros,e no local de sangria,deverá ser elevado a treis metros.será provido de duas plataformas móvel que sobe e desce,uma mezinha em aço inox para exame de visceras,restante uma camara fria para quartos,e uma plataforma para expedição.O processo ante-morten,será feito na propriedade.Tá pronto o matadouro móvel.
Discordo veementemente. Não seria muito mais fácil os orgãos municipais, estaduais ou federais viabilizarem o transporte gratuito através de caminhões para os frigoríficos do que criar matadouros ‘móveis’ cujos aspectos higienicossanitários seriam mais complexos e difíceis de serem atingidos.