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Estudo revela grandes oportunidades para a carne brasileira

A Comissão Técnica de Pecuária de Corte do Sistema Faemg Senar reuniu-se na segunda-feira (06/02) e comemorou as ótimas perspectivas para os pecuaristas de corte brasileiros, reveladas por um estudo conduzido pelo Sistema Faemg Senar em parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e discutido durante o encontro, realizado de forma híbrida a partir da sede do Sistema, em Belo Horizonte.

O documento mostra, entre outros dados, que o Brasil é o país com maiores oportunidades de crescimento na produção e exportação de carne bovina sem desabastecimento interno, informação que o presidente da comissão, Nabih Amin El Aouar, considerou de suma importância.

“É preciso ter produtividade, qualidade, sustentabilidade e fazermos nosso dever de casa bem feito, porque as oportunidades estão aí. Podemos produzir uma carne de melhor qualidade e em maior quantidade, e aumentarmos o número de países compradores da nossa carne sem faltar para o mercado interno”, explicou.

El Aouar também reforçou a responsabilidade dos pecuaristas com o país: “Temos o compromisso de ofertar alimento à população brasileira. Somos brasileiros e devemos manter o nosso foco no Brasil – mas, evidentemente, se formos competentes, teremos uma grande sobra para as exportações, que, somadas ao mercado interno, geram renda, emprego, divisas e dignidade para quem pratica a pecuária de corte”, ponderou.

Sanidade animal

O aprimoramento da produção de proteína com qualidade e sustentabilidade também foi abordado nas atualizações a respeito do Fundesa-MG, trazidas pelo superintendente de Relações Institucionais do Sistema Faemg Senar, Altino Rodrigues, que ressaltou a importância do fundo para assegurar amparo aos produtores em momento difíceis.

Para Nabih Amin El Aouar, é preciso que os pecuaristas adiram, pois, mesmo com um trabalho robusto de vigilância epidemiológica, cada um precisa fazer a sua parte. “O Fundesa é a salvação do produtor rural. É como um plano de saúde – você pode passar um ano inteiro sem usar, mas, se precisar, ele tem que estar à disposição. Amanhã, sua vida pode depender disso”, comparou.

Sustentabilidade e segurança no campo

A Comissão Técnica de Pecuária de Corte tem trabalhado com constante troca de ideias entre membros que trazem experiências diversas da cadeia produtiva. O grupo destaca a preocupação de que as informações cheguem aos produtores rurais para que eles possam ter acesso a mais produtividade e rentabilidade dentro das melhores práticas exigidas pelos compradores.

“Hoje, quem não aderir a práticas de sustentabilidade ambiental, sai do mercado. Temos que fazer isso chegar a quem tem menos acesso para que eles possam utilizar e se motivar a produzir cada vez mais e melhor e, especialmente, de forma correta. O papel dessa comissão é levar aos produtores de corte condições para que eles se igualem em desenvolvimento e tecnologia a outras cadeias”, pontuou Nabih.

O assessor jurídico do Sistema Faemg Senar, Francisco Simões, acrescentou informações sobre formas dos produtores rurais se organizarem a fim de cuidar da segurança das propriedades e das famílias no campo. Trocar informações entre si, se manterem unidos aos Sindicatos Rurais e manterem um bom relacionamento com as patrulhas rurais foram algumas das recomendações, que esclarecem dúvidas frente à mudança de governo.

Fonte: FAEMG Senar.

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