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EUA: carne está ficando mais magra

Os níveis de gordura de toalete e de gordura separável em alguns cortes de carne bovina no varejo dos Estados Unidos estão menores do que nunca e menores do que o reportado nas bases de dados nutricionais do Governo.

Os níveis de gordura de toalete e de gordura separável em alguns cortes de carne bovina no varejo dos Estados Unidos estão menores do que nunca e menores do que o reportado nas bases de dados nutricionais do Governo, de acordo com um novo estudo financiado pelo programa Beef Checkoff que avaliou mais de 10 mil cortes de 82 estabelecimentos de varejo dos EUA.

Segundo a revista Drovers, a espessura da gordura (gordura de toalete) para cortes de varejo foi de 0,24 cm. Os cortes de round (coxão) e chuck (acém) tinham menos gordura externa do que os cortes de ribs (costela) e loin (lombo).

O estudo de 2005 revelou que 11 cortes de round, chuck, ribs e loin estavam não somente mais magros do que o reportado anteriormente, mas mais populares entre os consumidores – representando 26% de todos os ítens de carne bovina fresca vendidas no varejo durante o ano fiscal até 30 de setembro de 2006, de acordo com dados do FreshLook Marketing Group. Além disso, 78 das 82 lojas avaliadas ofereciam carne moída com 90% ou maior teor de carne magra.

O programa Beef Checkoff priorizou a melhoria da base de dados de nutrientes em seus financiamentos nos últimos anos. “Como esses dados são usados para desenvolver recomendações nutricionais nacionais e políticas de alimentos, é um trabalho crítico e contínuo garantir que a composição da carne bovina no varejo esteja precisamente representada”, disse o membro da Comissão de Produtores de Carne Bovina (Cattlemen´s Beef Board – CBB) e presidente do Joint Human Nutrition Research Committee do programa beef checkoff.

A primeira pesquisa de mercado feita em 1991 e financiada pelo Checkoff também mostrou alguns cortes mais magros do que o registrado e os consumidores continuaram demandando mais cortes de carne bovina cuidadosamente aparados. Dos mais de 10 mil cortes avaliados durante o estudo de 2005, mais de 72% tinham níveis de gordura de um oitavo de polegada (cerca de 0,32 cm).

Segundo o pesquisador da Texas A&M University, Jeff Savell, que liderou a equipe de pesquisa, o varejo norte-americano apresenta agora produtos nutricionalmente superiores aos do passado, “resultados de manejo genético, marketing e esforços de vendas em toda a cadeia de carne bovina”.

O Market Basket Study foi realizado de Janeiro a março de 2006.

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