O Food and Drug Administration – FDA (Administração para Alimentos e Drogas) disse na segunda-feira que suas regulamentações propostas para prevenir contra a encefalopatia espongiforme bovina (EEB) a rede de fornecimento de alimentos animais e humanos dos Estados Unidos poderão ser ampliadas significantemente com relação ao inicialmente anunciado há três meses, segundo o diretor do Centro para Medicina Veterinária do FDA, Stephen Sundlof.
Sundlof disse que o FDA estava considerando expandir seu anúncio inicial e ampliar os materiais proibidos em ração de frangos e suínos para incluir cérebros, medula espinhal e outros tecidos do sistema nervoso central de bovinos de 30 meses de idade ou mais velhos.
O FDA disse em 26 de janeiro deste ano que proibiria sangue animal e cama de frango em rações de bovinos e garantiria que certas partes dos bovinos não fossem usadas na confecção de suplementos dietéticos e cosméticos.
Acredita-se que a encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”, é disseminada através da ingestão pelos bovinos dos chamados materiais de risco especificado, como cérebro e medula espinhal de bovinos infectados. O uso destes materiais na alimentação de ruminantes foi proibido a partir de 1997.
“Nós devemos proibir os materiais de risco especificado? Estas questões ainda estão na mesa”, disse Sundlof. Ele disse que o FDA provavelmente daria suporte a estas medidas se o governo encontrasse mais casos de EEB nos EUA. O FDA forneceu poucos detalhes sobre como as regras propostas serão finalizadas e registradas.
Sundlof disse que grande parte do tempo foi gasto assegurando-se que as regras estavam de acordo com as novas regulamentações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), implementadas logo após a descoberta do primeiro e único caso de EEB registrado nos EUA em dezembro passado. As regras do USDA, que são muito similares às do FDA, abrangem a indústria de carnes.
Sundlof disse também que o FDA terá que decidir como os produtores descartarão a cama de frango com seu uso proibido na alimentação de bovinos.
Fonte: Reuters (por Randy Fabi), adaptado por Equipe BeefPoint