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EUA recomenda redução no uso de antibióticos em animais

Em sua recomendação mais severa até agora, a Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) disse nesta quarta-feira (11) que os produtores precisam reduzir o uso de antibióticos em suínos, bovinos e aves para evitar que se tornem ineficazes contra infecções humanas.a

Em sua recomendação mais severa até agora, a Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) disse nesta quarta-feira (11) que os produtores precisam reduzir o uso de antibióticos em suínos, bovinos e aves para evitar que se tornem ineficazes contra infecções humanas.

O órgão ressaltou que o uso generalizado de antibióticos para estimular o crescimento em animais que produzem alimentos deve acabar, embora tenha permitido que os setores de medicamentos e pecuária o façam voluntariamente.

Usar antibióticos para aumentar a produção de carne se tornou uma prática comum, mas também leva à superexposição de bactérias aos remédios e cria um risco maior de esses micro-organismos se tornarem resistentes a drogas importantes para a medicina, como a penicilina e a tilosina.

Os antibióticos têm um efeito secundário sobre os animais, aumentando a eficiência da digestão e acelerando o crescimento. Em um dos documentos de orientação distribuídos nesta quarta-feira, a FDA instruiu a indústria farmacêutica a retirar a validade do uso de antibióticos para estimular o crescimento na ração animal.

Na semana passada, a FDA decretou uma proibição parcial de cefalosporinas na ração animal, mas liberou o uso para doenças animais. Os animais consumiram 29,1 milhões de libras (13,2 milhões de quilos) de antibióticos em 2010 nos Estados Unidos, de acordo com os últimos dados da FDA, divulgados em outubro.

Fonte: Agencia Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

2 Comments

  1. Alexandre Pedroso disse:

    Movimento inevitável, essa questão é bastante delicada. Com a projeção de termos 9,5 bilhões de habitantes no planeta em 2050, teremos que produzir 70% mais alimentos nas próximas 5 décadas, grande parte de proteínas de origem animal – carne, leite e ovos. As áreas produtivas crescerão pouquíssimo, isso virá de ganhos em produtividade. É inquestionável o papel de diversos antibióticos na obtenção de elevada eficiência alimentar na produção animal, e temos que trabalhar todos – produtores, técnicos, pesquisadores e indústria – para desenvolver soluções e alternativas para continuar sendo cada vez mais eficientes, causando cada vez menos riscos ao ambiente e á saúde pública.

  2. Carlos Augusto Cerdeira. disse:

    Considerando todas as informações que são divulgadas periodicamente, sobre o risco do uso continuado de promotores de crescimento, a base de antibióticos, nas diferentes espécies animais.Devemos nos perguntar, como técnicos da área de produção animal, o porquê de as autoridades fiscalizadoras, não banirem definitivamente estas ferramentas nutricionais, que colocam em risco a nossa espécie.
    Temos hoje, condições de substituir satisfatóriamente, tais antibióticos , pelos já conhecidos probióticos , prebióticos e/ou simbióticos.Ferramentas estas , que já começam a despontar, como melhoradores do desempenho gastro-intestinal, bem como potencializador do sistema imunológico, já aparecendo em produtos de uso humano.

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