Em 2012, a Tyson Foods anunciou seu programa de auditoria nas fazendas de seus fornecedores de animais chamado FarmCheck. Na semana passada, durante a Convenção da Indústria Pecuária em Nashville, o vice-presidente da Tyson, Dean Danilson, informou os produtores sobre o programa.
Danilson disse que durante a última década, os clientes varejistas da Tyson começaram a pedir informações quanto ao manejo e tratamento dos animais nas plantas de abate da companhia. A partir daí a Tyson, então, começou um sistema de auditoria.
Recentemente, os varejistas começaram a solicitar garantias sobre o tratamento dos animais nas fazendas. Os varejistas, disse ele, querem essa informação, porque os clientes estão pedindo.
A Tyson lançou seu programa FarmCheck em resposta a essas preocupações, pois segundo Danilson, os varejistas e seus clientes, expressam suas preocupações de que iniciativas como os programas de garantia de qualidade de carne bovina e suína, Beef Quality Assurance (BQA) e o Pork Quality Assurance (PQA), são voluntários e não requerem auditorias de terceiros.
A Tyson desenvolveu suas auditorias em suínos em 2012 e começou implementando-as durante o ano de 2013. Ao mesmo tempo, começou a desenvolver auditorias no setor de carne bovina e de frango. As auditorias no setor de frangos começarão nesse mês, enquanto que as de carne bovina continuam em desenvolvimento, com planos de implementação do meio ao final de 2014.
Danilson ainda disse que a estrutura verticalmente integrada dos fornecedores de suínos e frangos da Tyson permitiram uma implementação mais fácil comparado com a carne bovina, que envolverá auditorias independentes de fazendas e confinamentos que produzem bovinos para a cadeia de fornecimento da companhia.
Elementos padrões nos programas incluem treinamento de mão de obra em bem-estar animal, auto-avaliações e “avaliações no local” por um auditor externo. Na atual avaliação no local da produção de suínos, os auditores trabalham com uma lista de práticas que são classificadas como “aceitáveis”, “precisam de melhora” ou “inaceitáveis”.
Danilson disse que quando as fazendas recebem classificações de menos que aceitável, a companhia trabalha com o manejo da operação para resolver problemas e melhorar, ao invés de desqualificá-las como fornecedores.
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Fonte: Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.