Seca prejudica pecuaristas em Mato Grosso do Sul
21 de setembro de 2011
Marfrig reitera que não será prejudicada pela aftosa
21 de setembro de 2011

Famasul e sindicatos rurais mobilizam produtores da fronteira

"Queremos apenas esclarecer os fatos, levar quais ações estão sendo tomadas e orientar sobre como o produtor rural pode contribuir para que a situação permaneça sobre controle no nosso Estado" aponta Horário Tinoco, médico veterinário da Famasul.

Devido à divulgação oficial pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) do foco de aftosa no Paraguai, a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) está promovendo, junto com os sindicatos rurais da região de fronteira, reuniões de esclarecimento das ações realizadas pelo Ministério da Agricultura. Serão dois dias de encontros nas cidades de Bela Vista, Ponta Porã, Eldorado (22/09) e Amambai (23/09).

“Queremos apenas esclarecer os fatos, levar quais ações estão sendo tomadas e orientar sobre como o produtor rural pode contribuir para que a situação permaneça sobre controle no nosso Estado” aponta Horário Tinoco, médico veterinário da Famasul. Para as reuniões, estão sendo convocados, além dos produtores, os demais elos envolvidos na cadeia da carne como os frigoríficos, as transportadoras de gado, as secretarias de agricultura e pecuária dos municípios, os conselhos municipais de Saúde Animal, médicos veterinários da iniciativa privada e lideranças de assentamentos.

Participam das reuniões a Superintendência Federal de Agricultura (SFA), a Agência Estadual de Defesa Sanitária e Vegetal (IAGRO) e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur). “Não estamos numa situação alarmante. Nosso produtor tem feito o dever de casa desde 2005 (ano do último registro da aftosa em MS) e contamos com ele novamente”, ressalta Horácio.

A mobilização envolve ainda os municípios de Porto Murtinho, Caracol, Antônio João, Mundo Novo, Japorã, Iguatemi, Sete Quedas, Paranhos, Tacuru, Coronel Sapucaia e Aral Moreira. A região da fronteira, que integra a Zona de Alta Vigilância (ZAV) detém 800 mil, das 20 milhões cabeças de gado no Estado.

Fonte: Famasul, adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress