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FAO anuncia ofensiva mundial contra febre aftosa

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) anunciou ontem (23) uma ofensiva mundial contra a febre aftosa, em coordenação com a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). O veterinário-chefe da FAO, Joseph Domenech, afirmou que a situação da febre aftosa em nível mundial merece "a atenção da comunidade internacional e dos doadores". "A doença deve ter sua origem e todos os seus passos devidamente controlados", completou.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) anunciou ontem (23) uma ofensiva mundial contra a febre aftosa, em coordenação com a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). O veterinário-chefe da FAO, Joseph Domenech, afirmou que a situação da febre aftosa em nível mundial merece “a atenção da comunidade internacional e dos doadores”. “A doença deve ter sua origem e todos os seus passos devidamente controlados”, completou.

A FAO afirmou que a erradicação da gripe aftosa, que possui diversos tipos de vírus em circulação, seguirá o mesmo enfoque do programa para a erradicação da peste bovina. A iniciativa da ONU incluirá medidas em nível nacional e regional, medindo o progresso dos participantes através de uma escala que vai de 0 a 5.

Atualmente existem cerca de 100 países que se encontram entre os níveis 0 e 3, enquanto outros 67 estão entre 4 e 5 e foram qualificados como livres da febre aftosa pela OIE.

A febre aftosa é uma doença viral muito contagiosa, que afeta o gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos e suínos, entre outros animais. Os seres humanos raramente são infectados. Os sintomas são a formação de vesículas e erosões na boca, nariz e patas. Os animais afetados emagrecem rapidamente e têm prejudicadas por semanas a meses suas capacidades fisiológicas de crescimento e engorda, e de produção de leite.

Segundo a FAO, a doença tem graves consequências econômicas, tanto em países em desenvolvimento como nos desenvolvidos. No ano de 2001, o problema afetou Reino Unido, Irlanda, França e Países Baixos.

As informações são da Agência EFE, publicadas no portal Terra, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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