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Frigoríficos buscam melhorias nas condições de trabalho

Um protocolo de intenções assinado no dia 29 com os Ministérios Público e do Trabalho de Mato Grosso mostra que o setor frigorífico pretende aderir ao pacto nacional pela erradicação do trabalho escravo nos próximos 30 dias. O objetivo é garantir melhorias nas condições de trabalho dos empregados, visando prevenir os acidentes e mortes, como a que ocorreu, há menos de uma semana, com um empregado de um frigorífico em Alta Floresta, que perdeu a vida por falta de equipamento de proteção individual.

Um protocolo de intenções assinado no dia 29 com os Ministérios Público e do Trabalho de Mato Grosso mostra que o setor frigorífico pretende aderir ao pacto nacional pela erradicação do trabalho escravo nos próximos 30 dias.

O objetivo é garantir melhorias nas condições de trabalho dos empregados, visando prevenir os acidentes e mortes, como a que ocorreu, há menos de uma semana, com um empregado de um frigorífico em Alta Floresta, que perdeu a vida por falta de equipamento de proteção individual.

O procurador do Trabalho, Rafael de Araújo Gomes, propôs ao setor a adesão das empresas ligadas ao sindicato ao pacto nacional pela erradicação do trabalho escravo, através do qual empresas de diferentes setores se comprometem a não comercializar com pessoas que figuram na “lista suja” do trabalho escravo, sendo monitoradas quanto ao cumprimento do compromisso.

Agora, os frigoríficos associados ao Sindifrigo encaminharão sua filiação ao pacto nacional. O documento deverá ser assinado por todos os proprietários de frigoríficos e pelo sindicato, informou o Só Notícias/MT.

A medida deverá contribuir para a diminuição do trabalho escravo no Mato Grosso, já que um dos locais nos quais mais se detecta tal tipo de exploração são justamente as fazendas dedicadas à criação de gado, especialmente na região norte do estado.

O MPT tem hoje mais de 30 procedimentos investigatórios de frigoríficos, sobre irregularidades no ambiente de trabalho, principalmente, no tocante à falta de equipamentos de segurança e proteção individual, excesso de jornada, não comunicação de acidentes de trabalho, entre outros.

De acordo com dados da Previdência Social de 2002/2005, os frigoríficos ocupam o terceiro lugar em ocorrência de acidentes de trabalho, sendo que 95% dos casos ocorrem por falta de cuidados no manuseio de facas no setor de cortes.

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