Mercados Futuros – 08/08/07
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10 de agosto de 2007

Frigoríficos devem arrecadar R$ 128,4 milhões em 2007

A arrecadação tributária dos frigoríficos brasileiros saltou para R$ 10,6 milhões na média mensal deste primeiro semestre. Em 2006 o valor era de R$ 8,5 milhões, segundo dados da Secretaria da Receita Federal. Se a média for mantida, a arrecadação deve bater R$ 128,4 milhões neste ano, um aumento de 25% sobre 2006. Esse resultado é reflexo direto da transformação que o setor vem atravessando nos últimos anos, se profissionalizando e agregando valor à produção.

A arrecadação tributária dos frigoríficos brasileiros saltou para R$ 10,6 milhões na média mensal deste primeiro semestre. Em 2006 o valor era de R$ 8,5 milhões, segundo dados da Secretaria da Receita Federal. Se a média for mantida, a arrecadação deve bater R$ 128,4 milhões neste ano, um aumento de 25% sobre 2006.

No total, o recolhimento atingiu R$ 64,2 milhões nos primeiros seis meses do ano, valor que corresponde a 63% do montante pago em todo exercício do ano passado, quando a arrecadação do setor somou R$ 102,6 milhões.

Esse resultado é reflexo direto da transformação que o setor vem atravessando nos últimos anos, se profissionalizando e agregando valor à produção.

“Todo esse processo só foi possível por conta da conquista de espaço da carne bovina brasileira no mercado internacional”, afirmou a economista Amaryllis Romano, analista da Tendências Consultoria.

Segundo ela, exportação e informalidade são incompatíveis e uma está eliminando a outra. “O crescimento das exportações criou uma infra-estrutura para o setor frigorífico, capacitando as empresas a se modernizar e buscar até novas formas de captação de recursos, o que explica o sucesso da abertura de capital de vários frigoríficos”, explicou em reportagem da Agência Estado.

Para o analista do Instituto FNP, José Vicente Ferraz, o setor se profissionalizou para exportar. “O setor sempre foi conhecido tradicionalmente pela sua informalidade, o que até acabou afastando investidores internacionais do segmento de carnes, em um momento em que todo o agribusiness brasileiro estava sendo cortejado pelo dinheiro externo. Mas este cenário mudou”, afirmou.

Segundo ele, nos últimos cinco anos a informalidade do abate caiu de 50% para perto de 20% e mesmo assim a maioria limitada a regiões ainda não exportadoras.

Sem contar as operações contra sonegação fiscal feitas pelo governo nos últimos dois anos, que também contribuíram para que a arrecadação dos frigoríficos aumentasse.

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