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Frigoríficos do RS perdem mercado e iniciam demissões

Frente à suspensão das exportações de carne bovina, devido ao aparecimento de focos de febre aftosa, os frigoríficos gaúchos reduzem o abate, dão férias coletivas e demitem funcionários. Países como Chile, Israel, Rússia e Arábia Saudita, que em 2000 importaram 44,5% (4,5 mil toneladas) das 11 mil toneladas de carne exportadas pelo Rio Grande do Sul, já cancelaram seus pedidos.

O Mercosul, maior frigorífico de carne bovina do Estado, reduziu o abate de mil cabeças para 600 cabeças diárias, e deu férias coletivas a 200 funcionários da unidade de Pelotas (RS). Em sua sede, em Bagé (RS), 150 funcionários saíram em férias e parte deles foi demitida. Até então, a empresa possuía 800 empregados. O principal exportador de carne bovina ‘in natura’ do Rio Grande do Sul já deixa de vender cerca de 700 toneladas/mês para mais de 20 países, que corresponde a 30% do faturamento do ano passado, de R$ 150 milhões.

O Frigorífico Ouro Branco, de Tupanciretã (RS) reduziu seus abates em 70% devido à paralisação das exportações. O diretor, Pedro Burlet, afirma que a indústria deixará de faturar US$ 500 mil/mês com a venda de 200 toneladas/mês e terá de demitir 50 empregados esta semana, de um total de 240.

fonte: Gazeta Mercantil (por Luciana Moglia, Ellen Cordeiro, Ayr Aliski e Angela Caporal), adaptado por Equipe BeefPoint

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