A solenidade contou com a presença do ministro Pratini de Moraes (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e do secretário da Agricultura de Minas Gerais Raul Belém, e o senador Arlindo Porto. Belém garantiu que a meta do programa, no primeiro ano, é brincar 210 mil animais em Minas – o que corresponde a 10% do total do rebanho no Estado. No lançamento do Certibov, o ministro Pratini de Moraes fez a brincagem do primeiro animal.
De acordo com diretor da ABCZ, João Machado Prata Júnior, esse é um processo irreversível. “Hoje o mundo exige a rastreabilidade”, enfatizou. Ele ressaltou que através do Certibov será possível rastrear desde a alimentação dos bovinos, até seus aspectos farmacológicos. “É o propósito de organizar a pecuária mineira”, afirmou.
O chip eletrônico é colocado no rúmen do bovino (animais adultos), ou na cicatriz umbilical do bezerro recém-nascido. Com uma antena de captação de ondas radiofônicas no mangueiro, uma leitora e um computador, o pesquisador identifica o animal com o chip e alimentará com essa informação um programa (software) de manejo do rebanho. A nova tecnologia poderá indicar todo o histórico da vida do animal: do que se alimentou, que medicações ou vacinas lhes foram administradas, procedência, sexo, raça e uma série de outras informações que, no abate do animal, serão a garantia de qualidade dessa proteína animal. A Embrapa repassará a tecnologia através de treinamento a professores e estudantes da Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba.
fonte: ABCZnet e O Popular/GO, adaptado por Equipe BeefPoint