Com apoio do líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante, dirigentes de frigoríficos, supermercados, pecuaristas e associações de criadores tentaram convencer o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, a conceder isenção de PIS-Cofins nas vendas internas de carne bovina. O que só acontece com o produto exportado.
Os exportadores têm um crédito presumido de 6,8% sobre as vendas no mercado externo, enquanto os demais pagam 3,8% de PIS-Cofins sobre a carne vendida no país.
“Um pequeno grupo de cinco empresas detém 80% das exportações de carne. Não é justo que só eles tenham essa vantagem”, apontou o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), José João Stival.
Mercadante reconhece o problema. “Da forma em que está colocado, o benefício do PIS/Cofins prejudica quem vende no mercado interno, sobretudo pequenos e médios produtores”, afirmou. Rachid disse apenas que estudará o problema.
O governo prometeu uma decisão sobre a questão até o dia 23, depois que analisar um estudo sobre o impacto da medida sobre as vendas internas e externas.
A matéria é do jornal Valor Econômico.
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Senhores, é revoltante essa situação, pois mais incentivo para a indústria…
Será que esta vai repassar isso aos produtores ou vai utilizar os mesmos argumentos. Acredito que essa não seja a melhor saída. Será que nunca sobra nada para ser repassado para nós. Brincadeira!
Esperamos que isto aconteça, e vamos ficar atentos para conferir se o beneficio vai ser repassado a toda cadeia produtiva e não só aos atravessadores.