Pecuaristas gaúchos contestam os procedimentos para abate sanitário dos animais que tiveram contato com outros infectados por aftosa. A desvalorização do preço pago pelo frigorífico pela desossa é o principal ponto questionado. “Animais de cria e alta genética irão a abate antes de estarem prontos. Quem pagará a diferença?”, indaga o presidente do Sindicato Rural de Quarai, João Jacinto da Silva.
O presidente do sindicato avalia também que o governo terá dificuldade em diagnosticar se uma eventual “titulagem sorológica alta” é conseqüência de incubação do vírus ou da segunda dose da vacina. “Este exame é muito sofisticado e caro, e requer um laboratório especializado”, afirma.
O presidente do Sindicato Rural de Dom Pedrito, Pires Weber, também se manifestou “pessoalmente” contra o abate sanitário. Segundo Weber, haverá um prejuízo inestimável se a reserva genética não for devidamente avaliada.
fonte: Correio do Povo, adaptado por Equipe BeefPoint