Passados vinte dias da implementação do dressing máximo da carcaça imposta pelo Governo do Uruguai, foram geradas muitas discussões na cadeia de carnes com relação ao aumento do rendimento do gado, com diferenças entre as plantas e qual será o comportamento das indústrias com relação aos preços pagos nas próximas semanas.
O vice-secretário do Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Enzo Benech, disse que “é cedo para tirar conclusões, mas é um processo que o Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) está acompanhando de perto”.
Ele disse que, embora esteja ciente de que as associações de produtores estavam reclamando de determinadas formas de pagamento, “não podemos nos meter nos negócios entre privados, mas temos a responsabilidade de marcar regras do jogo mais claras possíveis”.
Ele disse que além da lei deixar bem claro que o que se permite retirar de cada carcaça, “os produtores e indústrias têm que ter a capacidade de sentar na mesa e discutir os problemas”. Benech disse que “todos trabalhamos para ganhar dinheiro, mas chega um momento em que o interesse geral tem que estar acima do particular”, porque definitivamente “o produtor precisa da indústria e vice-versa”.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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