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Grupo Boi Gordo quer duplicar aplicações na Bahia, este ano

A Ramalho & Rezende, representação do Grupo Boi Gordo na Bahia, está apostando todas as fichas na duplicação das aplicações em boi gordo no estado, este ano. É o que informa a reportagem de Carla Aragão, publicada hoje na Gazeta Mercantil. Em funcionamento desde janeiro de 1999, a empresa tem registrado crescimento contínuo da sua carteira de clientes e de captação de investimentos. Em 2000, a representação conseguiu captar R$ 1 milhão. Este ano, a expectativa é de atingir R$ 2 milhões e incrementar o número de parceiros no estado, que hoje está em torno de 250.

A empresa baiana – que representa a Fazendas Reunidas Boi Gordo S.A., criadora do sistema de parceria em larga escala na engorda de gado bovino – conseguiu em 2000 comercializar 35 mil arrobas, o equivalente a 3,5 mil bois. Este ano, o número de animais deve chegar a 6 mil. Segundo a reportagem a rentabilidade dessa aplicação é o grande atrativo.

Qualquer pessoa que disponha de recursos a partir de R$ 7,2 mil pode investir no sistema de parceria em larga escala na engorda de gado bovino. A representação (ou filial da Boi Gordo) adquire animais, com a verba arrecadada, que durante um período de 12 a 28 meses, a depender do animal, são criados nas fazendas do grupo. A partir do 19º mês, o gado é vendido e o investidor tem seus dividendos baseados na cotação do dia da arroba, com garantia de engorda mínima sobre as arrobas líquidas adquiridas no período.

Os resgates poderão ser integrais, mas os interessados podem reaplicar os recursos ou investir parte dos rendimentos. A garantia de ganho mínimo de peso é de 42% para o boi magro. Além disso, o investidor ganha também com a valorização do preço da arroba, se este tiver crescimento durante o período da aplicação. Além de cuidar da engorda e da comercialização, a Boi Gordo assegura, por cláusula contratual, a reposição do animal em caso de morte ou qualquer problema que impeça a engorda.

Para atrair novos parceiros, hoje na casa dos 24 mil em todo o País, a FRBG tem investido em melhoramento genético com a intenção de alcançar animais puros com alta produtividade, tornando o negócio mais rentável. Desde 1988, quando iniciou suas operações, o grupo investiu 15 milhões.

Por Carla Aragão, para Gazeta Mercantil, 12/01/01

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