O governo da Holanda afirmou que sabia há anos que a carne importada da Alemanha apresentava risco de BSE, embora não o suficiente para justificar a proibição.
“A Alemanha agiu de acordo com as regras européias. Não poderíamos simplesmente fechar a fronteira para a carne do país. Bruxelas (capital da Bélgica e sede da União Européia) não permitiria”, disse Bas Kuik, porta-voz do Ministério Público da Saúde da Holanda.
Porém, a França decidiu unilateralmente parar de importar carne britânica após a proliferação de casos de BSE na Inglaterra.
Até outubro deste ano, as regras da União Européia não proibiam países de utilizar o que agora é considerado material animal de alto risco para a cadeia alimentar, como por exemplo farinhas animais.
A Holanda, um dos vários países nos quais animais infectados com BSE foram identificados, cessou o uso destes alimentos em uma ação voluntária, vários anos atrás.
O país baniu a carne alemã após o primeiro caso de BSE descoberto na Alemanha em Novembro. As carnes produzidas antes de outubro foram removidas das gôndolas de supermercados e eliminadas.
Até a presente data, 7 casos de animais infectados com BSE foram descobertos na Holanda, embora nenhum caso da variante humana, a doença de Creutzfeldt-Jakob, tenha sido diagnosticado.
Cientistas acreditam que animais alimentados com matérias-primas de alto risco como cérebro, ossos e baço podem estar infectados com BSE. A carne de animais portadores do problema é suspeita de desencadear a doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos.
fonte: Agriclick, por Equipe BeefPoint