O Índice de Preços dos Alimentos da FAO registrou uma média de 127,1 pontos em fevereiro de 2025, um aumento de 2,0 pontos (1,6%) em relação ao nível revisado de janeiro. Embora o índice de preços da carne tenha permanecido estável, todos os outros índices de preços subiram, com os aumentos mais significativos registrados para açúcar, laticínios e óleos vegetais. O índice geral ficou 9,7 pontos (8,2%) acima do nível correspondente há um ano; no entanto, permaneceu 33,1 pontos (20,7%) abaixo do pico alcançado em março de 2022.
O Índice de Preços da Carne da FAO registrou uma média de 118,0 pontos em fevereiro, com uma leve queda de 0,1 ponto (0,1%) em relação a janeiro, mas ainda 5,4 pontos (4,8%) acima do nível de um ano atrás.
Os preços internacionais da carne de aves diminuíram, impulsionados por uma oferta global abundante, principalmente devido à alta disponibilidade de exportação do Brasil, apesar dos surtos contínuos de gripe aviária em outros grandes países produtores.
Da mesma forma, os preços da carne suína enfraqueceram, pressionados por cotações mais baixas na União Europeia. Embora os preços tenham mostrado sinais de estabilização, permaneceram abaixo dos níveis do início de janeiro (antes do surto de febre aftosa) devido a um excedente causado por restrições comerciais à carne suína alemã.
Em contraste, os preços da carne ovina subiram, sustentados por uma forte demanda global. Os volumes de exportação da Nova Zelândia caíram devido à menor produção, mas taxas mais altas de abate na Austrália aumentaram a oferta, limitando os aumentos de preços.
Enquanto isso, as cotações da carne bovina se fortaleceram, impulsionadas pelo aumento dos preços na Austrália em meio a uma demanda global robusta, especialmente dos Estados Unidos. No entanto, esse aumento foi parcialmente compensado pela queda dos preços da carne bovina brasileira, devido à ampla oferta de gado.
Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.