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Inglês é internado com suspeita de aftosa

Um hospital de Cumbria, na região noroeste da Inglaterra, registrou ontem a entrada de um homem, funcionário de um matadouro, com suspeita de ter contraído um tipo humano da febre aftosa – doença que contamina o gado britânico desde fevereiro. O ministério britânico da Saúde ainda aguardava os resultados dos exames médicos para se pronunciar.

Se confirmado o contágio do funcionário, cuja identidade está sendo mantida em sigilo, este seria o segundo caso de aftosa humana registrada no Reino Unido. O primeiro foi em 1967, quando foi registrada outra epidemia de aftosa nos animais. Especialistas afirmam que a febre aftosa é benigna entre os seres humanos e não há notícia de contágio entre homens. Os sintomas parecem ser os mesmos dos animais – bolhas nas mãos, pés e boca.

Poluição

Grupos ambientalistas, como o Friends of the Earth, denunciam os altos níveis de dioxinas carcinogênicas que estão sendo despejados no ar com a incineração dos animais mortos para impedir que a doença se espalhe.

O ministro do Ambiente, Michael Meacher, reconheceu que existe o risco, mas adiantou que nenhuma opção para eliminar as carcaças é totalmente segura. Ele admitiu a possibilidade de usar napalm – substância química usada pelos americanos na guerra do Vietnã – , que destruiria os animais mortos em apenas uma hora e não em dias, como o fogo.

(Por Maria Luiza Abbott, de Londres, para Valor Online)

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