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Irlanda: bovinos serão abatidos por causa de dioxina

Bovinos em 21 fazendas da Irlanda terão que ser abatidos em massa após testes em quatro amostras de carne bovina terem revelado níveis mais altos de dioxina do que o limite legal. As amostras apresentaram resultado positivo nos testes para presença de dioxina e outros testes mostraram que os níveis de dioxina eram maiores do que os resultados encontrados nas recentes controversas amostras de carne suína.

Bovinos em 21 fazendas da Irlanda terão que ser abatidos em massa após testes em quatro amostras de carne bovina terem revelado níveis mais altos de dioxina do que o limite legal. As amostras apresentaram resultado positivo nos testes para presença de dioxina e outros testes mostraram que os níveis de dioxina eram maiores do que os resultados encontrados nas recentes controversas amostras de carne suína.

Entretanto, como o gado bovino envolvido terá que ser abatido e os níveis de dioxina excedem o limite legal, a Autoridade de Segurança Alimentar da Irlanda (FSAI) disse que o risco para a saúde pública é extremamente baixo.

“A avaliação de risco feita pela FSAI indica que, baseado nos dados de consumo, a exposição da carne bovina é 300 vezes menor do que a apresentada pela da contaminação da carne suína”, disse um porta-voz da FSAI. “Assim, os consumidores não devem ter preocupações com relação aos riscos para a saúde e os varejistas não precisam tomar nenhuma atitude”.

As fazendas que poderiam potencialmente ter usado ração contaminada foram restritas desde 5 de dezembro e, na semana passada, o Departamento de Agricultura confirmou que 21 das 120 mil fazendas de bovinos tinham recebido a ração contaminada.

“O número real de fazendas de bovinos é extremamente baixo, representando 0,02% do número total de fazendas de bovinos do país”.

O vice-diretor executivo da FSAI, Alan Reilly, disse que embora as amostras tenham níveis mais altos de dioxina do que os produtos suínos, o nível de preocupação foi menor devido à menor exposição e aos sistemas superiores de rastreabilidade que é aplicado à carne bovina, permitindo que o produto seja identificado, isolado e retirado do mercado.

Ao mesmo tempo, os Estados Membros da União Européia (UE) apoiaram um esquema de descarte para animais que estão em fazendas que usaram ração contaminada, bem como para certos estoques de carne suína presentes em depósitos. A UE irá co-financiar as compras em uma taxa média de 50%.

“Esperamos que o co-financiamento da destruição da carne afetada ajude a levar este problema para uma conclusão rápida e ajude os produtores que enfrentam dificuldades financeiras”, disse a comissária de Agricultura e Desenvolvimento Rural da UE, Mariann Fischer Boel.

A reportagem é do Irish Examiner, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Carlos Magno Frederico disse:

    Precisamos estar sempre atentos e vigilantes quando pronunciamos dados, informações etc, ainda mais a respeito de uma nação e sobre seus métodos e processos de produçao. Nossas palavras nem sempre refletem nossas atitudes e como diz um velho ditado: Pau que bate em Chico, bate em Francisco! Nao adianta discussoes sobre ” Isso ou Aquilo “, pois o embargo “imposto” a carne do Brasil é publico e notorio que é politico e socio-economico.

  2. Jose Eduardo da Silva disse:

    O tiro saiu pela culatra, eu já havia comentado sobre isto, é bom para eles aprenderem a fazer o dever de casa.

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