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Lucro líquido da Tyson Foods recua 7,7% no primeiro trimestre, para US$ 467 milhões

A americana Tyson Foods teve um lucro líquido de US$ 467 milhões no primeiro trimestre fiscal (encerrado em 2 de janeiro), 7,5% menor que os US$ 505 milhões de um ano antes. Por ação, o lucro passou de US$ 1,38 para US$ 1,28 no período. 

Em seu balanço financeiro, a companhia disse que continuou tendo elevados gastos relacionados à covid-19 durante o primeiro trimestre, que somaram US$ 120 milhões. Os recursos foram usados para a compra de equipamentos de proteção e instalação de sistemas de controle da doença para os trabalhadores. 

As vendas totais da empresa no período caíram 3,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano fiscal anterior, para US$ 10,46 bilhões. Em volume, vendas recuaram 4,4% na mesma base de comparação. 

O único segmento em expansão foi o de carne bovina, cujas vendas cresceram 5,6%. Segundo a Tyson, a comercialização do produto cresceu devido à forte demanda nos mercados interno e externo e também porque um incêndio havia fechado temporariamente uma unidade de produção durante a maior parte do primeiro trimestre fiscal de 2020. Assim, os números do ano anterior ficaram um pouco abaixo do habitual. 

O volume de vendas de carne suína caiu 3%. Segundo a empresa, a demanda elevada não foi suficiente para compensar os efeitos do fechamento de uma unidade no trimestre. A planta teve problemas mecânicos. 

No segmento de carnes de frango, o volume de vendas recuou 7%. “A redução ocorreu devido ao menor rendimento de produção, incluindo impactos associados à covid-19. O preço médio de venda aumentou em virtude do mix de vendas favorável e das condições gerais do mercado de varejo”, disse a Tyson. 

Na área de alimentos prontos, a queda nas vendas foi de 8,8%. Nas exportações, houve recuo de 6,8%. 

Para o restante de 2021, a empresa vê uma continuidade na produção de todas as proteínas. “Em uma base ajustada, prevemos que os resultados da divisão de alimentos preparados irá melhorar no ano fiscal de 2021 em comparação com 2020, e o segmento de carne suína permanecerá forte, embora não nos níveis do ano passado. Com os preços atuais dos grãos, acreditamos que os resultados do frango provavelmente serão menores, e por causa do desempenho mais forte do que o esperado na carne bovina e das atuais condições de mercado, esperamos que o segmento entregue resultados fiscais em 2021 semelhantes ou marginalmente menores em comparação com o ano fiscal de 2020.” 

Fonte: Valor Econômico.

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