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MAPA e WSPA promovem cursos para garantir bem-estar animal

O treinamento é resultado de um acordo firmando entre o MAPA e WSPA, em 2008, para a elaboração do Programa Nacional de Abate Humanitário. Por meio de capacitações e treinamentos de profissionais que atuam em fazendas, granjas ou frigoríficos, o programa tem como objetivo melhorar o manejo pré-abate, bem como o abate dos animais.

Coibir os maus tratos a animais durante o abate é uma preocupação permanente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Pensando nisso, o Ministério da Agricultura por meio de uma parceria com a WSPA (World Society for the Protection of Animals – Sociedade Mundial de Proteção Animal), promove cursos pelo Brasil de capacitação em bem-estar animal e abate humanitário de bovinos, suínos e aves.

O treinamento é resultado de um acordo firmando entre o MAPA e WSPA, em 2008, para a elaboração do Programa Nacional de Abate Humanitário. Por meio de capacitações e treinamentos de profissionais que atuam em fazendas, granjas ou frigoríficos, o programa tem como objetivo melhorar o manejo pré-abate, bem como o abate dos animais.

Entre julho de 2009 e junho de 2012, o programa capacitou cerca de 4.550 profissionais de frigorífico, fiscalização e docentes de instituições, incluindo as capacitações nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Pará, Bahia e Rondônia. Em 2012, foram treinados 678 técnicos profissionais em bem-estar animal.

Em 2013, Brasil e União Europeia assinaram protocolo de cooperação técnica em bem-estar animal durante a 6ª Cúpula Brasil União Europeia. A parceria prevê um Grupo de Trabalho para intercâmbio regular de informações e cooperação técnica para a melhoria dos sistemas de criação dos animais destinados a produção de alimentos, do seu nascimento ao momento do abate. Outra ação sob avaliação do Ministério da Agricultura, em parceria com a Casa Civil, estuda apresentar um Projeto de Lei para ampliar os serviços voltados ao bem-estar animal.

Com relação às denúncias de abates irregulares, o Ministério da Agricultura participa e sugere ações conjuntas com os órgãos da agricultura, como Secretarias de Agricultura Estaduais e Municipais, órgãos componentes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), com posterior comunicação ao Ministério Público Estadual e/ou Federal.

Dados do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) apontam para 277 os abatedouros de bovinos sifados no país. No ano passado, foram analisadas 75.020 amostras de produtos de origem animal, sendo que 94% apresentaram conformidade com os padrões legais vigentes.

Fonte: MAPA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Jose Ricardo S Rezende disse:

    Os serviços de inspeção federal, estadual ou municipal são a garantia de cumprimento de padrões sanitários adequados. Mas não basta apenas intensificar a fiscalização dos abates clandestinos. O território é muito grande e a missão fiscalizadora muito difícil. Precisamos ser realistas. Há também uma questão cultural que precisa ser enfrentada. A população precisa ser melhor informada dos riscos da falta de inspeção dos abates, pois só com a exigência dos consumidores conseguiremos acabar definitivamente com a prática. Em pequenas cidades ainda é comum açougues abaterem os animais e usarem isto como argumento de carne fresca. É um tremendo erro do consumidor acreditar neste tipo de argumento. A solução para o problema pode ser uma boa campanha de comunicação, bancada pelos governo e pelos interessados diretos: frigoríficos e grandes redes varejistas. Alguém se habilitada a conduzir a empreitada?

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