Até o fim do mês o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá credenciar as primeiras empresas que atuarão como certificadoras do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Rui Vargas. As quatro empresas candidatas têm atuação em São Paulo e Rio Grande do Sul e 300 mil animais cadastrados em seus bancos de dados.
Para fazer a avaliação final, além da análise da documentação enviada (memorial descritivo com processos de identificação e procedimentos operacionais, entre outros), elas terão seus sistemas submetidos a uma vistoria pelos técnicos do ministério. O objetivo é avaliar a qualidade e a confiabilidade do sistema. Vargas diz que os pecuaristas pagarão pelo processo de identificação, sendo que o dispositivo que permitirá a rastreabilidade do animal (brinco ou chip) será escolhido pelo proprietário.
O Sisbov foi lançado pelo ministério no dia 9 de janeiro e as diretrizes para as empresas interessadas em participar do processo de certificação foram publicadas no Diário Oficial da União de 27 de fevereiro. O objetivo é identificar individualmente os animais (bovinos e bubalinos) nascidos no Brasil ou importados, por meio de um número que será registrado no banco de dados das certificadoras e do Sisbov. Com esse número, além das informações sobre origem, doenças e vacinas, o governo terá condições de acompanhar toda a movimentação do animal, exigência dos importadores de carne, principalmente da União Européia.
Fonte: O Estado de São Paulo, Suplemento Agrícola (por Gecy Belmonte), adaptado por Equipe BeefPoint