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Marfrig busca consolidar sinergias e marca global

Após a aquisição de 40 empresas, Marcos Antonio Molina dos Santos, presidente do grupo, diz que agora é hora de buscar mais clientes, principalmente com a oferta de produtos de maior valor agregado. A busca do crescimento se dará com a integração entre as empresas do grupo, que, geograficamente, ocupam cinco continentes.

Após a aquisição de 40 empresas, Marcos Antonio Molina dos Santos, presidente do grupo, diz que agora é hora de buscar mais clientes, principalmente com a oferta de produtos de maior valor agregado. A busca do crescimento se dará com a integração entre as empresas do grupo, que, geograficamente, ocupam cinco continentes.

“Nós já temos tudo. Os melhores clientes, os melhores fornecedores e os melhores parceiros. Qual o nosso desafio agora? Ficarmos mais eficientes”, diz Molina.

A informação foi dada à Folha de S.Paulo no escritório da empresa, em São Paulo, após o jogo entre Brasil e Portugal, quando a transmissão da Fifa expôs para o mundo a Seara, marca que o grupo quer transformar em carro-chefe mundial de seus produtos.

Sorrindo, o corintiano Molina, que é um dos patrocinadores da seleção brasileira, da Fifa e do Santos, se diz surpreso com os resultados já obtidos com a campanha. “Não investimos tanto e estamos tendo ótimos resultados.” Ele não revela o valor, mas diz que os US$ 100 milhões estimados pelo mercado são exagerados. A partir de agora, os consumidores brasileiros verão com mais frequência a marca Seara nos locais de compra, o que ocorrerá também fora do Brasil. As indústrias do grupo no exterior também passarão a comercializar a marca, inclusive nos EUA.

Uma das grandes cartadas do grupo foi a compra da norte-americana Keystone, há poucas semanas. Ao pagar US$ 1,26 bilhão pela empresa, o Marfrig eleva as receitas para R$ 27 bilhões por ano, reafirma a vocação para o setor de “food service” e coloca os pés no crescente mercado asiático, com indústria até na China. O Marfrig, que já era fornecedor de hambúrguer para a rede McDonald´s, terá agora 28% de suas receitas vindas dessa cadeia de fast food após a compra da Keystone.

Para pagar a Keystone, o Marfrig deverá ter, mais uma vez, apoio do BNDES, que já tem 14% da empresa. Mesmo após tanta expansão, é difícil acreditar que o Marfrig tenha encerrado as compras. Logo após a aquisição da Seara, Molina também disse que o momento era apenas de concretizar o grupo, e não de novas compras. Acabou surpreendendo ao adquirir a Keystone.

A matéria é de Mauro Zafalon e Tatiana Freitas, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Estratégia, ousadia e apoio do BNDES explicam o crescimento vertiginoso deste grupo. Para a pecuária brasileira a conquista de novos mercados por estas empresas é um benefício real. Já a concentração da industria frigorífica uma preocupação para os pecuaristas e consumidores que o CADE precisa tratar com mais atenção. Agora só o tempo dirá se a política oficial de apoio ao crescimento destes grupos foi ou não acertada para o país.

    Att,

  2. Evándro d. Sàmtos. disse:

    A Marfrig torna-se a grande vencedora desta copa do mundo,em se tratando de marketing,na área de alimentos no Brasil.

    A forma como vem para o mercado Marfrig,por intermédio da Seara é realmente marcante.

    Estas ações de consolidação da marca Seara,poderiam ser estendidas também para:bovinos,suínos e frangos.

    Poderiam,a partir desta ação,buscar,marketing e comercial em consonância,a tão sonhada descommoditização da carne,ou seja contra filé,alcatra e outros cortes,poderiam passar a ter marca (nome,personalidade).Além dos suíno e frango.

    Não digo que isto é simples,mas afirmo que pautado em um bom projeto e com firme decisão,é absolutamente possível,e arisco dizer que nem seria tão difícil e oneroso.

    O caminho me parece ser este,os espaços estão ficando estreitos demais,a necessidade de não mas flutuar conforme a volatilização das commodities neste setor,me parecem prementes.

    As margens de contribuições no abate e desossa deixam muito a desejar em relação aos industrializados,porém,abate e desossa é imprescindível,para os industrializados,bem como para as receitas,visto o extraordinário giro que tem este produto.

    Projeto (s),decisão (ões),coordenação,foco,ação,pessoas e tempo para maturação determinado conforme projeto (s).

    Saudações,

    EVÁNDRO D. SÀMTOS.

  3. Evándro d. Sàmtos. disse:

    A Marfrig torna-se a grande vencedora desta copa do mundo,em se tratando de marketing,na área de alimentos no Brasil.

    A forma como vem para o mercado Marfrig,por intermédio da Seara é realmente marcante.

    Estas ações de consolidação da marca Seara,poderiam ser estendidas também para:bovinos,suínos e frangos.

    Poderiam,a partir desta ação,buscar,marketing e comercial em consonância,a tão sonhada descommoditização da carne,ou seja contra filé,alcatra e outros cortes,poderiam passar a ter marca (nome,personalidade).Além dos suíno e frango.

    Não digo que isto é simples,mas afirmo que pautado em um bom projeto e com firme decisão,é absolutamente possível,e arisco dizer que nem seria tão difícil e oneroso.

    O caminho me parece ser este,os espaços estão ficando estreitos demais,a necessidade de não mas flutuar conforme a volatilização das commodities neste setor,me parecem prementes.

    As margens de contribuições no abate e desossa deixam muito a desejar em relação aos industrializados,porém,abate e desossa são imprescindíveis (e trabalhados de forma diferente ao usual,podem reder melhor margens),para os industrializados,bem como para as receitas,visto o extraordinário giro que tem este produto.

    Projeto (s),decisão (ões),coordenação,foco,ação,pessoas e tempo para maturação determinado conforme projeto (s).

    Saudações,

    EVÁNDRO D. SÀMTOS.

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