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Marfrig fecha 2º trimestre com prejuízo de R$131,9 mi

A Marfrig encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 131,9 milhões, piora ante o resultado negativo de R$ 6,5 milhões no mesmo período um ano antes, influenciada pelo cenário desafiador para a operação de bovinos e itens financeiros, informou nesta quinta-feira.

A companhia sofreu no período com a operação de bovinos devido ao menor preço no mercado internacional e, no Brasil, por conta da alta do preço de gado e apreciação do real.

No segundo trimestre, a piora do resultado líquido também ocorreu por conta da base de comparação um pouco melhor do mesmo período do ano anterior, quando a empresa de alimentos teve ganho não recorrente com a compra de ativos da Mercomar.

O resultado foi afetado ainda por maior despesa financeira devido à recompra de bônus da companhia.

O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 520 milhões, ante despesa financeira de R$ 390 milhões de abril a junho do ano anterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 382,7 milhões, queda de 17% contra o período de abril a junho do ano anterior.

O Ebitda ajustado foi de R$ 414 milhões, variação positiva de 0,9% na comparação anual.

A receita líquida ficou em R$ 4,8 bilhões, avanço de 1,1% sobre o segundo trimestre do ano anterior.

A valorização do dólar frente ao real ajudou a companhia a compensar o menor volume da operação Beef e os preços inferiores de commodities, que impactaram a receita da Keystone em dólares.

A companhia informou ainda que está revendo o guidance de 2016 ao longo do terceiro trimestre em função do novo cenário brasileiro e de câmbio e informará eventual alteração.

A previsão de receita para 2016 é de R$ 22 bilhões a R$ 24 bilhões, sendo que a Marfrig acumulou receita de R$ 10 bilhões ao longo do primeiro semestre.

Para a margem Ebitda ajustada, a meta é uma faixa entre 8,5 e 9,5 por cento, com 8,7% realizado nos primeiros seis meses do ano.

O investimento ficou em R$ 169 milhões no primeiro semestre, frente meta de R$ R$ 600 milhões para 2016.

A alavancagem medida pela dívida líquida sobre Ebitda ficou em 3,1 vezes, ante 3,5 vezes ao fim do primeiro trimestre de 2016.

Fonte: Reuters, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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