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MG: Cinco frigoríficos são candidatos a fornecer carne à China

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai auditar, em junho, cinco frigoríficos mineiros de carne bovina no intuito de verificar se todos estão habilitados para exportar para a China. A medida é reflexo do acordo assinado entre o Brasil e o país asiático na última terça-feira (19), que extinguiu o embargo à importação da carne bovina brasileira. As exportações de oito plantas de carne bovina devem ser reabertas imediatamente e outras 17 devem ser habilitadas no futuro.

Hoje, Minas Gerais possui o segundo maior rebanho do país, com cerca de 24 milhões de cabeças. O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas, João Cruz Reis Filho, avalia que o momento representa uma oportunidade para que os pecuaristas mineiros melhorem a eficiência zootécnica do rebanho e garantam novos mercados.

“No período de 2004 a 2014, a variação do consumo doméstico de carne bovina na China cresceu cerca de 25%, passando de 5,6 milhões para 6,9 milhões de toneladas”, afirma.

A coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso, avalia que a tendência é de uma parceria comercial cada vez mais forte entre Brasil e China. Isso abre possibilidade para que possamos vender também outros produtos como café e leite. Ela disse que há projeções para que as importações de carne pelos chineses cheguem a 5 milhões de toneladas por ano.

Segundo Aline, o único cuidado a ser adotado pelos pecuaristas é expandir as exportações para outros países além da China, para evitar a dependência de um único mercado comprador.

Fonte: Hoje em Dia, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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