Novos patamares: A cadeia da bovinocultura de corte em Mato Grosso alcançou um novo patamar de preços. O que reforça essa tese são os dados de oferta que indicam estabilidade, tendo em vista que o rebanho cresceu apenas 0,2% em 2014, chegando a 28,488 milhões de cabeças (Indea).
Isso deve trazer alívio para a inflação, pois de acordo com os dados divulgados pelo IBGE, em 2014 a carne bovina chegou 22,2% mais cara às mesas dos brasileiros. Por isso, a proteína bovina tem sido acusada como o principal fator de elevação do IPCA. No Estado o preço da carne também variou 22,1%, e fechou dez/14 em R$ 19,37/kg. Este aumento foi muito influenciado pela elevação no preço da arroba do boi, que valorizou 37% ao longo do ano, fechando em R$ 129,56 em dez/14.
Neste contexto, apesar de Mato Grosso não ser o maior consumidor da sua produção de carne, os preços no varejo seguem a tendência nacional e mostram a força de sua demanda interna.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).