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OIE pode desmembrar Circuito Sul

O Brasil pode conseguir uma condição especial para Santa Catarina dentro do Circuito Pecuário Sul junto à Organização Internacional de Epizootias (OIE). Segundo o ex-membro da comissão de febre aftosa da OIE, Vicente Astudillo, o Ministério da Agricultura precisa comprovar que dispõe de sistema convincente de proteção do território catarinense. ‘A OIE julga a situação de cada região à luz da argumentação e comprovação do programa de defesa’, afirma.

Segundo Astudillo, o Rio Grande do Sul deveria ter tentado isolar os focos da fronteira pelos métodos recomendados pela OIE, o que inclui a utilização do ‘rifle sanitário’, porque assim poderia recuperar com mais rapidez o status sanitário de zona livre com vacinação, atualmente suspenso pelo episódio de Jóia (RS), infectada em 2000.

Ontem, um grupo de produtores liderados pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar da Região Sul invadiu o prédio do Ministério da Agricultura e exibiu cartazes contra o isolamento do Estado. O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Heitor Schuch, apóia a vacinação em todo Estado. A federação congrega 80 mil produtores de leite e 40 mil suinocultores. Schuch calcula que os riscos permanecem, inclusive para Santa Catarina, porque os gaúchos levarão mais de 40 dias para imunizar todo o rebanho.

fonte: Gazeta Mercantil (por Luiz Guimarães), adaptado por Equipe BeefPoint

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